As cartas também constroem a história: potencialidades em uma conversa vinda do passado

Autores

  • Fernando Munhós Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i64p336-342

Resumo

A carta, enquanto gênero discursivo oferecido aos pesquisadores como fonte documental de outros tempos e espaços, cumpre papel de relevo nas ciências humanas. As diversas áreas do conhecimento preocupadas com o passado, distante ou próximo, terão nas missivas ricos vestígios, a partir dos quais se pode investigar um tempo que não é o nosso. O estudo da carta vem ganhando relevo nos estudos universitários nas últimas décadas. Como gênero pouco louvável, como escrita não ficcional – secundária na mentalidade editorial –, ou como portador da máxima maleabilidade que lhe é atribuível –, pode caminhar do estilo mais complexo e rebuscado ao mais simples e desleixado, sem nenhum entrave –, esse, que é dentre os dispositivos discursivos o mais comum e corriqueiro, foi também o mais subestimado. Não é como a poesia, que possui um valor “estético” em si, ou como o documento oficial, o despacho, produzido pelos poderes estatais e nacionais, de valor histórico inquestionável.

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Publicado

2016-08-23

Edição

Seção

Resenhas

Como Citar

Munhós, F. (2016). As cartas também constroem a história: potencialidades em uma conversa vinda do passado. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 64, 336-342. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i64p336-342