Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal

Autores

  • Cláudia Neiva de Matos Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i70p21-43

Palavras-chave:

Samba; Bide e Marçal; letra e melodia

Resumo

O trabalho discute a articulação ambivalente ent re a legr ia e t r i steza, característica de algumas vertentes da poética do samba e apontada em discursos críticos e jornalísticos sobre o gênero. Bastante comum nos sambas das décadas de 1930 e 1940, a conjunção entre chorar e cantar, sofrer e sambar manifesta-se nas letras, mas  também na estrutura integral das obras, incluindo música e performance. Uma letra queixosa pode unir-se a uma melodia animada, incluindo sugestões variadas e  mesmo contrastivas que vêm da interpretação vocal e do acompanhamento instrumental. Para pesquisar esses procedimentos e efeitos no corpo das obras, o trabalho  elege o repertório composto, entre 1933 e 1947, pelos parceiros Alcebíades Barcelos e Armando Marçal, uma das mais constantes e produtivas duplas de compositores da música  popular brasileira.

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Biografia do Autor

  • Cláudia Neiva de Matos, Universidade Federal Fluminense

    Professora doutora no Programa de Pós-graduação em Estudos de Literatura da Universidade Federal Fluminense (UFF) e vicepresidente (2016-2018) da Seção Latino-Americana da International Association for  Study of Popular Music (IASPM-AL).

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Publicado

2018-08-30

Edição

Seção

Dossiê "Samba: 1917-2017"

Como Citar

Matos, C. N. de. (2018). Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 70, 21-43. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i70p21-43