Ambivalências da derrota

lições e limites da crítica do populismo em Roberto Schwarz

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i74p215-232

Palavras-chave:

Roberto Schwarz, crítica, populismo, derrota, golpe de 1964

Resumo

O presente artigo busca elaborar uma interpretação dos ensaios e passagens da obra de Roberto Schwarz em que o populismo e o golpe de 1964 são tratados. A partir da ênfase no tema da derrota política, argumenta-se que Schwarz desenvolve dois modos distintos, ainda que por vezes entrelaçados, de tratamento da questão: um afim à linguagem e aos pressupostos da crítica marxista do populismo, e outro que ultrapassaria tais pressupostos, tendo como eixo-chave a noção de democratização. Da análise de ambos os modos e de suas dissonâncias, ressalta-se uma compreensão ambivalente da derrota, em que a ambivalência é índice de uma maior aproximação com as contradições objetivas da vida política nacional.

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Biografia do Autor

  • Pedro Luiz Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil)

    Pedro Luiz Lima é professor adjunto do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Publicado

2019-12-11

Edição

Seção

Dossiê: Leituras, leitores e lugares de Roberto Schwarz

Como Citar

Ambivalências da derrota: lições e limites da crítica do populismo em Roberto Schwarz. (2019). Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 74, 215-232. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i74p215-232