"A Nossa Vendéia": Canudos, o Mito da Revolução Francesa e a Formação de Identidade Cultural no Brasil (1897-1902)

Autores

  • Roberto Ventura Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i31p129-145

Palavras-chave:

Cultura brasileira, Literatura oral, Movimentos messiânicos, República brasileira, Revolução Francesa

Resumo

São aqui analisados os artigos e reportagens sobre o conflito de Canudos, escritos por Euclides da Cunha em 1897, e seu livro de 1902, Os Sertões: Campanha de Canudos. Esses textos são abordados segundo três aspectos: a) a relação entre cultura e extracultura, b) a construção (problemática) de Identidade nacional, c) a ambivalência entre identificação etnológica e distanciamento etnocêntrico. É enfocada a articulação entre tais aspectos e a projeção do modelo da Revolução Francesa sobre a história nacional nos primórdios da República brasileira.

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Biografia do Autor

  • Roberto Ventura, Universidade de São Paulo
    Professor na àrea de Teoria Literária e Literatura e Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

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Publicado

1990-12-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ventura, R. (1990). "A Nossa Vendéia": Canudos, o Mito da Revolução Francesa e a Formação de Identidade Cultural no Brasil (1897-1902). Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 31, 129-145. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i31p129-145