No avesso dos cartazes, a cidade perversa

Autores

  • Robert Moses Pechman Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i20p6-13

Palavras-chave:

Cidade perversa, Público/privado, Revolta, Rua, Cartazes

Resumo

Parto da hipótese que uma das explicações possíveis para se entender as “jornadas de junho” de 2013, jogadas nas ruas brasileiras é a compreensão do papel das cidades na percepção que o cidadão tem, seja dos mistérios do laço social, seja da dramatização da sociabilidade encenada no espaço público ou no espaço privado e/ou íntimo. Na medida em que a vida privada tragou toda a luz da esfera pública que iluminava a cena urbana, muito da experiência urbana reduziu-se diante do espetáculo de uma história, tributária, muito mais das estratégias do sujeito do que da cooperação coletiva, o que abriria caminho para novas formas de individualização, a partir do desenho de um modelo de homem psicológico e não mais social.

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Biografia do Autor

  • Robert Moses Pechman, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Pós-Doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, Professor Adjunto do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional IPPUR/UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro 

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Publicado

2014-07-12

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Pechman, R. M. (2014). No avesso dos cartazes, a cidade perversa. Risco Revista De Pesquisa Em Arquitetura E Urbanismo (Online), 20, 6-13. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i20p6-13