Economia circular: preservação de Recursos naturais e práticas urbanas. Uma análise comparativa (Tours, França e Recife, Brasil)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v18i2p1

Palavras-chave:

Economia circular, Práticas urbanas, Comparação Tours-Recife

Resumo

A economia circular (EC) é definida como uma resposta ao desafio do esgotamento dos recursos naturais em escala global e, assim, relaciona-se com diferentes campos de ação e com todo o ciclo de vida dos produtos. Ela inscreve-se na perspectiva do desenvolvimento sustentável dos territórios. Sua implementação depende de uma abordagem que valorize a proximidade organizacional e geográfica, notadamente urbana... Uma diferença notável emergedo cotejamento dos casos do Recife, no Brasil, e de Tours Métropole, na França, no que diz respeito ao peso relativo da informalidade nas operações levadas a efeito nesse campo, o que nos leva a questionar a diversidade de formas assumidas pela EC. Por outro lado, nos dois casos estudados, ainda é prematuro falar de uma estratégia global de implementação da EC em escala urbana.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Jean-Paul Carrière, Université de Tours

    Jean-Paul Carriére est Économiste, Professeur émérite en Aménagement de L’espace et Urbanisme, Unité Mixte de Recherche CNRS 7324 CITERES, Université de Tours, France, ORCID <https://orcid.org/0000-0002-5781-4369>

  • Fabiano Diniz, Universidade Federal de Pernambuco

    Fabiano Diniz est Arquiteto e Urbanista, Professor Adjunto do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Pesquisador da CIAPA-UFPE, Recife, Brasil, ORCID <http://orcid.org0000-0001-9180-0959>.

Referências

ABNT (1993) NBR nº 12.980 - Coleta, variação e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos – Terminologia. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 6 p.

ADEME (2017) Livre blanc sur l’économie circulaire, un atout pour relever le défi del’aména-gement durable des territoires, 114 p.

BAHERS J-B, DURAND M., BERAUD H. (2017). Quelle territorialité pour l’économie circulaire ? Interprétation des typologies de proximité dans la gestion des déchets. In Flux, nº 109/110. Paris: Fluz, p. 129-141.

BITOUN J., MIRANDA L., SOUZA M.A. (2018). Recife: Metrópole regional, periférica, incompleta e desigual. In RIBEIRO L.C , RIBEIRO M.G [org.], (2018) Metrópoles brasileiras: síntese da transformação na ordem urbana 1980 a 2010. Rio de Janeiro: Letra Capital, 428 p.

BRASIL (1997) Lei nº 9.433 - Política Nacional de Recursos Hídricos (“Lei das Águas”). Brasília: Presidência da República.

BRASIL (2007) Lei nº 11.445 - Política Nacional de Saneamento Básico. Brasília: Presidência da República.

BRASIL (2017) Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos – SINIR. Disponível em: <http://sinir.gov.br>.

BRAUNGART M., MC DONOUGH B. (2002). Cradle to Cradle: Remaking the Way We Make Things. Nova Iorque: North Point Press, 199 p.

CARRIÈRE J-P (2018). Le “Programme de Régularisation des Zones Spéciales d’Intérêt Social”: une innovation paradoxale en réponse à la fragmentation socio-spatiale des métropoles brésiliennes. Paris: RERU (no prelo).

CARRIÈRE J-P (2015). Requalification des friches urbaines : quelles perspectives en région Centre-Val de Loire. Rapport pour le CESER Centre-Val de Loire, juin 2015, 66 p.

CARRIÈRE J-P, HAMDOUCH A. (2016). Développement durable des territoires. Paris: Economica, 234 p.

CARRIÈRE J-P, HOCHART K. (2016). É possível um desenvolvimento urbano sustentável e socialmente inclusivo no contexto de fragmentação sócio-espacial das cidades em países emergentes? Reflexões a partir dos casos de Recife (Brasil) e Chennai (Índia). In Geografia e Ordenamento do Território, nº 9. Porto: GOT, p. 35-63.

CESER AQUITAINE (2016). Emploi et économie circulaire, Rapport de la Section Veille et Prospective, 41 p.

CESER CENTRE – VAL DE LOIRE (2017). Et pourtant, elle tourne ! L’économie circulaire, un défi pour la Région, rapport de la Section Prospective, 36 p.

DURAND M., BAHERS J-B, BERAUD H. (2017). La mise en territoire de l’économie circulaire : Comment mettre en oeuvre la proximité dans la circulation des déchets? Géocarrefour, 91/3. Disponível em: <http://journals.openedition.org/geocarrefour/10217>. Consultado em: 18 abr 2018.

ELLEN MAC ARTHUR FOUNDATION, MC KINSEY & COMPANY (2014). Towards the circular economy: accelerating the scale-up accrosd global supply-chains. Disponível em: <http://www3.weforum.org/docs/WEF_ENV_TowardsCircularEconomy_Report_2014.pdf>. Consultado em: 18 abr 2018.

FROSH R., GALLOPOULOS N. (1989). Strategies for Manufacturing. In Scientific American, vol. 261, nº 3, p. 144,152.

GALLAUD D., LAPERCHE B. (2016). Economie circulaire et développement durable. Ecologie industrielle et circuits courts. Londres: ISTE Editions, 149 p.

GOBERT J., BRULLOT S. (2017). La mobilisation du capital territorial pour le développement d’une logique d’écologie industrielle et territoriale. Paris: RERU, nº 5, p. 881-903.

HAESBERT R., (2011). O mito da desterritorialização. Do “fim dos territórios” à multiterritoria-lidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011, 396 p.IBGE (2013). Divisão Urbano Regional 2010. Rio de Janeiro.

IBGE (2010). Censo Demográfico Brasileiro. Rio de Janeiro.

JONKER J., SAVY-ANGELI A-C (2015). Une brève proposition de classification des différentes significations selon trois approches principales qui émergent en France et en Europe. Disponível em: <http://cdurable.info/L-Economie-Circulaire.html>. Consultado em: 18 abr. 2018.

LAZZERI Y., BONNET FERNANDEZ D., DOMEIZEL M. (2017). Economie circulaire et territoires. In Collection Espace et développement durable. Marselha: Éditions PUAM, 202 p.

LE MOIGNE R. (2014). L’économie circulaire. Paris: Dunod Éditeur, 215 p.

PEARCE D-W, TURNER R-K (2000). Economics of Natural Resources and the Environment. Londres: Harvester Wheatsheaf, 396 p.

PERNAMBUCO (2011). Plano Metropolitano de Resíduos Sólidos. Região metropolitana do Recife. Recife: Governo do Estado, Secretaria das Cidades, 90 p.

PNUD; IPEA e FJP. (2014). Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras. RM do Recife. Brasília: Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/141125_atlas_Recife>.

RAMOS A. (2017). Coleta seletiva no Recife - Desafios e oportunidades. Palestra proferida na Federação das Indústrias de Pernambuco - FIEPE. Recife: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente.

ROCHA D., DINIZ F. (2017). Arenas de decisão, arranjos institucionais e reconfiguração socioespa-cial ao sul da metrópole do Recife: o polo Suape no cerne das políticas de desenvolvimento de Pernambuco. In BITOUN J, SOUZA, M.A [org.]. Recife: transformações na ordem urbana. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2017, p. 459-501.

SACHS I. (1993). L’écodéveloppement, Paris: Éditions Syros.

STAHEL W., REDAY G. (1976). The potential for substituting manpower for energy. Report to DG V for Social Affairs, Commission Européenne, Bruxelles.

UN-IPCC. (2007). Intergovernmental Panel on Climate Change, Forth Assessment Report. United Nations. Disponível em: <http://www.ipcc.ch/report/ar4/>

Downloads

Publicado

2020-09-01

Edição

Seção

Núcleo temático

Como Citar

Economia circular: preservação de Recursos naturais e práticas urbanas. Uma análise comparativa (Tours, França e Recife, Brasil). (2020). Risco Revista De Pesquisa Em Arquitetura E Urbanismo (Online), 18, 35-49. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v18i2p1