Segurança do paciente na assistência de enfermagem durante a administração de medicamentos

Autores

  • Júlian Katrin Albuquerque de Oliveira Hospital de Urgência de Sergipe. Serviço de Controle de Infecção
  • Eliana Ofélia Llapa-Rodriguez University of British Columbia
  • Iza Maria Fraga Lobo Hospital de Urgência de Sergipe. Segurança do Paciente e Infecção Hospitalar. Núcleo de Epidemiologia
  • Luciana de Santana Lôbo Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Simone de Godoy Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Gilvan Gomes da Silva Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.1590/rlae.v26i0.154234

Palavras-chave:

Cateteres Venosos Centrais, Segurança do Paciente, Cuidados de Enfermagem, Infusões Endovenosas, Controle da Infecção, Gestão da Qualidade

Resumo

Objetivo: avaliar a conformidade da prática assistencial da equipe de enfermagem durante a administração de medicamentos por cateter vascular central. Método: estudo descritivo, prospectivo, observacional, realizado em Unidade de Terapia Intensiva. A amostra não probabilística, do tipo intencional, é constituída de 3402 observações de administrações de medicamentos em pacientes em uso de acesso vascular central. O instrumento de coleta, previamente validado, é construído e alicerçado no Guideline for Prevention of Intravascular cateter-related infections. A coleta se deu a partir da observação direta da prática assistencial realizada pela equipe de enfermagem. A análise utilizou estatística analítica, descritiva e inferencial (Teste de Qui-quadrado e Exato de Fisher). Resultados: foram observadas 3402 ações relacionadas a administrações de medicamentos. O maior número de ações foi realizado por Técnicos de Enfermagem do sexo feminino. Em nenhum dos procedimentos o profissional executou todas as ações necessárias, com 0,2% das administrações de medicamento antecedidas pela higienização das mãos e 1,3% pela desinfecção do frasco multidose, ampola ou injetores. Conclusão: a prática avaliada foi classificada como indesejada. A não obtenção da conformidade almejada deu-se, provavelmente, pela baixa adesão dos profissionais à prática de higienização das mãos e à desinfecção de materiais, injetores e conectores.

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Biografia do Autor

  • Júlian Katrin Albuquerque de Oliveira, Hospital de Urgência de Sergipe. Serviço de Controle de Infecção

    MSc, Enfermeiro, Serviço de Controle de Infecção, Hospital de Urgência de Sergipe

  • Eliana Ofélia Llapa-Rodriguez, University of British Columbia

    Pós-Doutoranda, University of British Columbia, Columbia, Vancouver, Canadá.

    Professor Adjunto, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Sergipe.

  • Iza Maria Fraga Lobo, Hospital de Urgência de Sergipe. Segurança do Paciente e Infecção Hospitalar. Núcleo de Epidemiologia

    PhD, Médica, Núcleo de Epidemiologia, Segurança do Paciente e Infecção Hospitalar, Hospital de Urgência de Sergipe

  • Luciana de Santana Lôbo Silva, Universidade Federal de Sergipe

    Mestranda, Universidade Federal de Sergipe

    Professor Assistente, Estácio

  • Simone de Godoy, Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

    PhD, Professor Doutor, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem

  • Gilvan Gomes da Silva, Universidade Federal de Sergipe

    Aluno do curso de graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Sergipe

    Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, Coordenação de Pesquisa, Universidade Federal de Sergipe (PIBIC-COPES)

Publicado

2019-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Segurança do paciente na assistência de enfermagem durante a administração de medicamentos. (2019). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 26, e3017. https://doi.org/10.1590/rlae.v26i0.154234