Atitudes para a colaboração interprofissional de equipes da Atenção Primária participantes do Programa Mais Médicos

Autores

  • José Rodrigues Freire Filho Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Marcelo Viana da Costa Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Faculdade de Enfermagem
  • Carinne Magnago Faculdade Meridional. Escola de Saúde
  • Aldaísa Cassanho Forster Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/rlae.v26i0.154236

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Relações Interprofissionais, Equipe de Assistência ao Paciente, Estratégia Saúde da Família, Médicos, Comportamento Cooperativo.

Resumo

Objetivos: comparar atitudes em relação à colaboração interprofissional de profissionais de saúde componentes de equipes da Estratégia Saúde da Família, participantes do Programa Mais Médicos, bem como identificar fatores associados a atitudes de colaboração interprofissional. Método: estudo descritivo, transversal e comparativo, desenvolvido com 63 profissionais de saúde que responderam à Escala Jefferson de Atitudes Relacionadas à Colaboração Interprofissional. Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: o somatório dos itens da escala variou de 88 a 139 pontos. A análise do conjunto das equipes de Saúde da Família indicou diferenças estatísticas significantes entre os escores da escala e a categoria profissional e entre os escores e a escolaridade, sugerindo que os enfermeiros e os profissionais com nível superior são mais inclinados para a prática colaborativa. A análise segundo o perfil do médico – brasileiro, intercambista ou cubano – não determinou diferenças estatísticas nos escores dos médicos, tampouco nos escores dos componentes das equipes de diferentes perfis. Conclusão: o perfil não sugeriu maior ou menor inclinação, com significância estatística, dos médicos ou das equipes para o trabalho interprofissional. Este estudo pode constituir subsídio para novas investigações que contribuam para análise sobre a colaboração interprofissional e o impacto do Programa Mais Médicos.

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Biografia do Autor

  • José Rodrigues Freire Filho, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

    Doutorando, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Consultor técnico, Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde, Washington, DC, Estados Unidos da América

  • Marcelo Viana da Costa, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Faculdade de Enfermagem

    PhD, Professor Adjunto, Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

  • Carinne Magnago, Faculdade Meridional. Escola de Saúde

    PhD, Professor Doutor, Escola de Saúde, Faculdade Meridional, Passo Fundo.

  • Aldaísa Cassanho Forster, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

    PhD, Professor Associado, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

Publicado

2019-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Atitudes para a colaboração interprofissional de equipes da Atenção Primária participantes do Programa Mais Médicos. (2019). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 26, e3018. https://doi.org/10.1590/rlae.v26i0.154236