Qualidade de vida e eventos adversos de pacientes com epilepsia farmacorresistente em uso de lamotrigina

Autores

  • André de Oliveira Baldoni Universidade Federal de São João Del-Rei
  • Priscila Freitas-Lima Centro Universitário Barão de Mauá
  • Veriano Alexandre Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Karolini de Faria Mota
  • Edson Zangiacomi Martinez Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Americo Ceiki Sakamoto Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Leonardo Regis Leira Pereira Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v51i3p177-188

Palavras-chave:

Lamotrigina, Epilepsia Resistente a Medicamentos, Qualidade de Vida, Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos

Resumo

Modelo do estudo: Estudo transversal. Introdução: O tratamento farmacológico é a primeira opção para o tratamento da epilepsia, e cerca de 40% dos pacientes necessitam de politerapia para melhor controle das crises epilépticas, o que pode estar associado ao aumento de eventos adversos e comprometimento da qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com epilepsia farmacoresistente em uso de lamotrigina (LTG), bem como verificar a associação dos eventos adversos dos antiepilépticos com a qualidade de vida. Metodologia: Este estudo transversal foi realizado com 75 pacientes com epilepsia farmacorresistente em uso LTG atendidos em um Ambulatório de Epilepsia de Difícil Controle de Ribeirão Preto-SP, no período de maio/2011 a abril/2012. As variáveis clínicas analisadas foram a qualidade de vida (Quality of Life in Epilepsy - Qolie-31) e o perfil de eventos adversos (AEP – Adverse Events Profile Questionnaire). Dados sociodemográficos e farmacoterapêuticos foram coletados através dos prontuários dos pacientes. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), cujo número do processo é 8791/2010. Resultados: Os eventos adversos mais frequentes foram sonolência e dificuldade de concentração. Além disso, observou-se baixos escores em todos os domínios relacionados à qualidade de vida (Qolie-31). Conclusão: A qualidade de vida possui associação inversamente significativa com os eventos adversos, nos pacientes em uso de antiepilépticos (p<0,01).

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Biografia do Autor

  • André de Oliveira Baldoni, Universidade Federal de São João Del-Rei

    Docente, Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ)

  • Priscila Freitas-Lima, Centro Universitário Barão de Mauá

    Docente do Centro Universitário Barão de Mauá e da Faculdade de Taquaritinga

  • Veriano Alexandre, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

    Doutor pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

  • Karolini de Faria Mota

    Farmacêutica, mestre pela Universidade Federal de São João Del-Rei

  • Edson Zangiacomi Martinez, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

    Docente, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

  • Americo Ceiki Sakamoto, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

    Docente, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

  • Leonardo Regis Leira Pereira, Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto

    Docente, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto

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Publicado

2018-11-22

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Baldoni A de O, Freitas-Lima P, Alexandre V, Mota K de F, Martinez EZ, Sakamoto AC, et al. Qualidade de vida e eventos adversos de pacientes com epilepsia farmacorresistente em uso de lamotrigina. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 22º de novembro de 2018 [citado 19º de abril de 2024];51(3):177-88. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/152031