CLASSIFICAÇÃO HISTOPATOLÓGICA E CORRELAÇÃO CLÍNICA DE 50 CASOS DE HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS EM UM HOSPITAL-ESCOLA, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v41i2p188-195Palavras-chave:
Hanseníase. Patologia. Classificação. Diagnóstico Clínico. Histopatologia.Resumo
A classificação mais utilizada para a Hanseníase na prática clínica é a do Congresso de Madrid (1953), com as formas indeterminada, tuberculóide, dimorfa e lepromatosa. Em 1966, Ridley & Jopling propuseram uma classificação baseando-se no espectro imunológico da doença. Modelo do estudo: Estudo de prevalências. Objetivo: Classificar biópsias de Hanseníase segundo os critérios de Ridley & Jopling e realizar a correlação anátomo-clínica.Metodologia: Foram revistos 50 pedidos de biópsia e analisadas as lâminas coradas pelos métodos H&E e Ziehl-Neelsen, utilizando os critérios de Ridley & Jopling. Resultados: As formas classificadas foram: 9 indeterminadas, 10 tuberculóides, 5 dimorfas tuberculóides, 5 dimorfas lepromatosas, 5 subpolares lepromatosas e 16 lepromatosas. Dos 50 pacientes, 30 eram do sexo masculino, e as formas multibacilares predominaram nesse sexo. Em 2 não se fez hipótese diagnóstica de Hanseníase, e em 30 foi especificada uma ou mais formas, com freqüente discordância entre o diagnóstico histopatológico e a hipótese clínica. Conclusões: A classificação da Hanseníase depende de atenção aos critérios histopatológicos e da correlação com os dados clínicos e imunológicos do paciente.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença