Turismo e Campesinato na Cidade de Colombo, PR, Brasil: (co)existência marcada por tempos diferenciados
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v27i3p596-623Palavras-chave:
Turismo, Campesinato, Capitalismo, Resistência, CulturaResumo
Neste trabalho consideramos, de um lado, o turismo enquanto atividade econômica assentado em um sistema de mercado capitalista cujo movimento é assinalado pelo tempo rápido que define as características do consumo do e no espaço. De outro lado, definimos o campesinato brasileiro a partir da unidade produtiva, a terra; mas também a partir de sua cultura e modo de vida, marcados por um tempo lento, em oposição a regras que marcam a sociedade de consumo de maneira geral. Assim, o objetivo principal foi discutir a participação camponesa no desenvolvimento do turismo que se realiza no campo, especificamente no chamado Circuito Italiano de Turismo Rural do município Colombo, no Paraná. Para responder a essa questão seguimos as orientações do método histórico dialético, a partir da perspectiva da análise do discurso presente em entrevistas realizadas com os camponeses. Dentre os resultados alcançados podemos auferir que há resistência desses camponeses em inserirem-se no Circuito, principalmente perante a perda de autonomia de seu modo de vida ocasionada por sua inserção mais profunda na lógica do empresariamento.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial na RTA.
1. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International que só permite uso não comercial e compartilhamento pela mesma licença, com sujeição do texto às normas de padronização adotada pela RTA.
2. A Revista pode solicitar transferência de direitos autorais, permitindo uso do trabalho para fins não-comerciais, incluindo o direito de enviar o trabalho a bases de dados de acesso livre ou pagos, sem a obrigação de repasse dos valores cobrados dos usuários aos autores.
3. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
4. A revista Turismo em Análise não cobra nada de seus autores para submissão ou publicação.