Perspectivas sobre as estruturas não governamentais e a ação comunitária no apoio ao luto sadio em Portugal e o “Modelo Vivencial do Luto Sadio”

Autores

  • José Eduardo Rebelo Universidade de Aveiro, Departamento de Biologia, Grupo de Investigação em Estudos Científicos do Luto (GIECL)
  • Selma Lancman Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FOFITO)
  • Marina Picazzio Perez Batista Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FOFITO)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i1p1-8

Palavras-chave:

Morte, Luto, Estrutura dos serviços, Modelo Vivencial do Luto Sadio, Pesar, Atitude frente a morte, Grupos de autoajuda, Apoio social.

Resumo

As pessoas vivenciam lutos ao longo de suas vidas em decorrência de perdas pessoais profundas. A esmagadora maioria dos processos do luto são sadios, pois visam a superação da perda, por aceitação ou conformação, com a recuperação do homeodinamismo do corpo físico e mental. O luto pode ser trilhado com apoio formal, quando o enlutado sente a necessidade de partilhar a intensidade do seu pesar e os conflitos sentimentais emergentes e não encontra em sua rede de convívio a disponibilidade de uma escuta empática e sem censuras. O Conselheiro do Luto (CdL) é o especialista que presta apoio ao luto sadio em âmbito comunitário. Em Portugal tem sido dada atenção à problemática do luto, com a fundação de instituições não governamentais científicas, de vigilância social, de formação para o apoio e de ação comunitária. O Modelo Vivencial do Luto Sadio foi desenvolvido a partir da experiência do apoio ao luto comunitário português e é um instrumento indispensável para a atividade do CdL. Um breve histórico sobre o apoio formal ao luto em Portugal, as instituições que têm como objeto as temáticas do luto, o surgimento e atuação do CdL e o Modelo Vivencial é apresentado no artigo, apontando-se para a necessidade de ampliação da rede de serviços de apoio ao luto disponível no país, através da integração na rede de ação social estatal.

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Biografia do Autor

  • José Eduardo Rebelo, Universidade de Aveiro, Departamento de Biologia, Grupo de Investigação em Estudos Científicos do Luto (GIECL)
    Professor Auxiliar com Agregação do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, em Portugal, onde realiza pesquisas no GIECL - Grupo de Investigação em Estudos Científicos do Luto, que coordena. Fundador e presidente da APELO – Associação do Apoio à Pessoa em Luto; fundador e atual vice-presidente da SPEIL – Sociedade Portuguesa do Estudo e Intervenção no Luto; coordenador do OLP – Observatório do Luto em Portugal; fundador e presidente do EdL – Espaço do Luto.

Publicado

2017-06-08

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Perspectivas sobre as estruturas não governamentais e a ação comunitária no apoio ao luto sadio em Portugal e o “Modelo Vivencial do Luto Sadio”. (2017). Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 28(1), 1-8. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i1p1-8