Evolução do comportamento lúdico de crianças com síndrome de Down

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v29i2p170-178

Palavras-chave:

Terapia Ocupacional, Síndrome de Down, Jogos e brinquedos

Resumo

O brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil e é o principal papel ocupacional na infância. A utilização do Modelo Lúdico como referencial teórico possibilita a análise do brincar e a reflexão da prática da Terapia Ocupacional neste contexto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento lúdico de um grupo de crianças com síndrome de Down antes e após as intervenções realizadas por terapeutas ocupacionais. Trata-se de um estudo observacional, analítico e retrospectivo realizado em um hospital-escola infantil, no setor de Terapia Ocupacional, cujo atendimento aconteceu em uma brinquedoteca terapêutica. Participaram da investigação 30 crianças com diagnóstico de síndrome de Down, com idades entre 8 meses e 14 anos. Os resultados sugerem que o grupo estudado evoluiu de maneira significativa no Interesse Geral e Lúdico, na Capacidade Lúdica e na Atitude Lúdica, exceto na habilidade de Expressão por palavras e frases. As considerações finais apontam para a adequação do uso dos instrumentos propostos pelo Modelo Lúdico em mensurar o comportamento lúdico de crianças com síndrome de Down, com idade até 14 anos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Miryam Bonadiu Pelosi, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Professora Associada do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos (1986). Mestrado (2000) e doutorado (2008) em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora da área de Tecnologia Assistiva e Inclusão Escolar, coordenadora do LabAssistiva, líder do Grupo de Pesquisa do CNPq, intitulado “Terapia Ocupacional e Tecnologia Assistiva em diferentes contextos”, e desenvolve estudos, produtos e serviços no Núcleo de Pesquisa em Tecnologia Assistiva da UFRJ.

  • Andreza Santos Munaretti, Universidade Federal do Rio de janeiro

    Terapeuta Ocupacional graduada pela universidade Federal do Rio de Janeiro.

  • Janaína Santos Nascimento, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Professora do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (2010). Pós-graduação pelo programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Mestrado em Atenção à Saúde pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (2014). Doutoranda em Ciências Médicas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora do Laboratório de Pesquisas em Envelhecimento Humano (GeronLab).

  • Juliana Valéria de Melo, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Professora assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade de Uberaba (2011), e mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação pela Universidade Estadual de Campinas (2015). Doutoranda no programa de pós graduação em clínica médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016).

Publicado

2018-12-31

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Evolução do comportamento lúdico de crianças com síndrome de Down. (2018). Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 29(2), 170-178. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v29i2p170-178