Dois Diabos na Periferia

Autores

  • Maria Cecília Marks Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-4765.rus.2014.88702

Palavras-chave:

Machado de Assis, Dostoiévski, Representação do demônio, Modernidade, Bakhtin.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar comparativamente a representação do demônio no romance Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoiévski, e no conto A Igreja do Diabo, de Machado de Assis. A análise tem por base a tragédia Fausto, de Johann Wolfgang von Goethe, origem de toda uma tradição que relaciona o demoníaco à insaciabilidade do homem moderno. Aspectos dos respectivos contextos históricos refletidos nas obras também são apontados, assim como diferenças e aproximações entre as experiências dos heróis no que tange ao bem e ao mal. Embora universal, tal temática alcança representações peculiares nos autores em estudo, em virtude do estilo e da inventividade de cada um deles e também das condições históricas e culturais diversas.

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Biografia do Autor

  • Maria Cecília Marks, Universidade de São Paulo
    Mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo e doutoranda pela mesma instituição.

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Publicado

2014-06-22

Edição

Seção

Artigos

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