Brancos, Pretos e o Outro que não existe: ensaio sobre a impossibilidade do diálogo em Branco – o cheiro do lírio e do formol

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DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i2p407-420

Palavras-chave:

Branco – o cheiro do lírio e do formol, Teatro brasileiro contemporâneo, Racismo, Branquitude

Resumo

Este ensaio coloca em tela questões relacionadas às dificuldades de interlocução dos sujeitos contemporâneos evidenciadas no espetáculo Branco – o cheiro do lírio e do formol. Considera que a impossibilidade do diálogo aparece em três esferas distintas: o núcleo familiar, o dramaturgo-diretor e a recepção do espetáculo. Dessa forma, destaca construções discursivas que não permitem o acesso a alguma verdade, tornando-se meros semblantes que falseiam a realidade. Outrossim, o racismo constitui-se coluna de sustentação da opressão patriarcal e da exploração capitalista.

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Biografia do Autor

  • Ferdinando Martins Crepalde, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
    Professor de História das Artes Cênicas e Teoria do Teatro na Universidade de São Paulo. Diretor do Teatro da USP.

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Publicado

2017-12-26

Edição

Seção

DOSSIÊ BRANCO

Como Citar

Crepalde, F. M. (2017). Brancos, Pretos e o Outro que não existe: ensaio sobre a impossibilidade do diálogo em Branco – o cheiro do lírio e do formol. Sala Preta, 17(2), 407-420. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i2p407-420