Matthew Barney e o culto sem fim do capitalismo

Autores

  • Alexandre Ferreira Dal Farra Martins Departamento de Letras Modernas, FFLCH - USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v13i1p111-120

Palavras-chave:

Arte contemporânea, Narcisismo, Capitalismo

Resumo

Este ensaio pretende apontar algumas relações entre a obra do artista contemporâneo Matthew Barney, o conceito de narcisismo como apresentado por André Green e a ideia do Capitalismo como uma forma de religião, colocada por Walter Benjamin em um fragmento de 1921. O ensaio não pretende tirar todas as conclusões das relações apontadas, mas apenas aproximar estes três materiais que parecem provocar-se mutuamente.

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Biografia do Autor

  • Alexandre Ferreira Dal Farra Martins, Departamento de Letras Modernas, FFLCH - USP
    Alexandre Dal Farra   Mestrando pelo Departamento de Letras Modernas da FFLCH – USP, na área de Literatura Alemã, Alexandre é dramaturgo, diretor, escritor e músico. Em 2012, escreveu e dirigiu para o Tablado de Arruar, grupo que fundou em 2001, a peça Mateus, 10, pela qual foi indicado ao prêmio Shell de melhor autor (a peça foi ainda indicada ao prêmio Shell de melhor ator para Vitor Vieira, e ao prêmio CPT como melhor espetáculo de espaço não-convencional – apoio: Lei de Fomento ao Teatro). Para o grupo, escreveu as peças Helena pede perdão e é esbofeteada (2010 – apoio: Fomento ao Teatro; Prêmio Myriam Muniz), Novos Argonautas – Haut aus Gold (2009 – apoio: Fundo de Cultura Alemão; SESC-SP), , Quem vem lá (2008 – apoio: SESC-SP) e A Rua é um Rio (2006 – apoio: Fomento ao Teatro). Escreveu também a peça Petróleo (2011 – apoio: PROAC) e,  com Maria Tendlau e Paulo Barcellos, realizou a dramaturgia do espetáculo O que está aqui é o que sobrou, para o Coletivo Bruto (2012 – apoio: Lei de Fomento). Formado em Composição Erudita pela Faculdade Santa Marcelina, trabalhou como diretor musical em diversos grupos de Teatro de São Paulo, como o Teatro de Narradores (Arturo Ui; Fragmento Macário), Coletivo Bruto (Guerra Cega Simplex) e Segunda Trupe de Choque (Coriolanos). Em 2012 lançou seu primeiro livro, a novela Tudo o que eu tenho a dizer talvez seja isso (com o apoio do Proac 32/2011 – Primeira Publicação de Livro). Seu primeiro romance, Manual da Destruição, está em processo de edição e será lançado pela Editora Hedra em abril de 2013.

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Publicado

2013-06-19

Edição

Seção

SALA ABERTA

Como Citar

Matthew Barney e o culto sem fim do capitalismo. (2013). Sala Preta, 13(1), 111-120. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v13i1p111-120