2018, primeiro como farsa, depois como tragédia

Aos vivos, de Nuno Ramos

Autores

  • Artur Sartori Kon Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p315-338

Palavras-chave:

Teatro contemporâneo, Estética e política, Nuno Ramos, Teatro paulistano, Política brasileira

Resumo

Com Aos vivos, ciclo de três peças apresentado em três teatros paulistanos durante as eleições presidenciais de 2018, Nuno Ramos buscou refletir sobre a urgente situação política do Brasil contemporâneo escalando atores para reproduzir em tempo real alguns dos principais debates entre os candidatos. A esse material se somavam outros escolhidos pelo artista: uma performer girando continuamente no centro do palco durante toda a primeira peça (Dervixe), trechos de Sófocles na segunda (Antígona) e de Glauber Rocha na parte final (Terra em transe). Nossa reflexão visa, por meio de leituras de teorias contemporâneas sobre o trágico e de apontamentos sobre o tempo presente, ler nessa obra a crônica de uma tragédia anunciada e um possível ponto de partida para se tentar repensar as tarefas e os sentidos da arte diante da grave crise que o país atravessa.

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Biografia do Autor

  • Artur Sartori Kon, Universidade de São Paulo

    Mestrando em Filosofia na linha Estética e filosofia da arte pela FFLCH - USP. Bacharel em Artes Cênicas - Interpretação Teatral pela Unicamp.

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Publicado

2019-08-30

Edição

Seção

RESENHAS

Como Citar

2018, primeiro como farsa, depois como tragédia: Aos vivos, de Nuno Ramos. (2019). Sala Preta, 19(1), 315-338. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p315-338