Do pageant da greve de Paterson à Frente Popular

apontamentos sobre o teatro operário nos EUA

Autores

  • Fernando Bustamante Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p121-133

Palavras-chave:

Teatro operário, Agitprop, Frente Popular, Paterson strike pageant

Resumo

O acirramento da luta de classes em escala mundial no início do século XX, com o crescimento do movimento operário em partidos e sindicatos de massas, a Primeira Guerra Mundial e, principalmente, a revolução socialista na Rússia e as revoluções alemãs derrotadas agudizaram conflitos políticos e ideológicos também no campo das artes. O teatro operário trouxe revoluções estéticas na Europa, mas também nos Estados Unidos. O pageant da greve de Paterson foi um evento precursor, e as décadas de 1920 e 1930 aceleraram o desenvolvimento das novas formas cênicas, bem como os debates acerca destas. Contudo, a política de Frente Popular adotada pela Comintern e pelo Partido Comunista Americano, com a consequente integração deste e seus apoiadores à base de apoio do governo Roosevelt, atuam na contramão dos avanços políticos, estéticos e organizativos. Este artigo apresenta algumas questões que marcaram esse complexo processo.

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Biografia do Autor

  • Fernando Bustamante, Universidade de São Paulo

    Doutorando em Letras em Estudos Linguísticos e Literários pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humana da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)

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Publicado

2019-08-30

Edição

Seção

EM PAUTA

Como Citar

Bustamante, F. (2019). Do pageant da greve de Paterson à Frente Popular: apontamentos sobre o teatro operário nos EUA. Sala Preta, 19(1), 121-133. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p121-133