Sangradores Africanos na Bahia do Século XIX (1825 – 1828)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2010.88780Palavras-chave:
História, Saúde, Medicina, SangradorResumo
Na primeira metade do século XIX, precisamente entre os anos de 1825 e 1828, o ofício de sangrador assume um papel importante no exercício das práticas de cura. Esses atores prestaram serviços de saúde junto à população baiana, mediante a concessão de licenças de um órgão do governo colonial chamado Fisicatura-Mor (1808 a 1828). Este artigo apresenta uma abordagem inicial sobre a atuação dos sangradores africanos – sobretudo a população trazida de diferentes lugares da África, na condição de escravos – na assistência de saúde à sociedade baiana. As más condições da travessia do Atlântico durante o tráfico acometeram essa população de um agravamento dos problemas de saúde e de uma elevada mortalidade. A esta situação somou-se a carência de assistência em saúde prestada por proprietários de escravos ou pelo governo. Para apreender as iniciativas dos sangradores africanos, utilizamos como fontes autos de exame, cartas de licença, relatórios de inspeção e cartas de embarcações.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2010-12-06
Edição
Seção
Artigos
Licença
Qualquer reprodução total ou parcial dos artigos ou materiais contidos na revista, pede-se que seja solicitada a autorização aos seus editores.Como Citar
Sangradores Africanos na Bahia do Século XIX (1825 – 1828). (2010). Sankofa (São Paulo), 3(6), 45-62. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2010.88780