A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA: NACIONALISMO E SOCIALISMO

Autores

  • Marina Gusmão de Mendonça

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2019.158261

Palavras-chave:

África, Pan-africanismo, Socialismo, União Soviética, China

Resumo

Os impérios coloniais africanos duraram apenas até a década de 1960. Para compreender o processo de desagregação desses impérios, bem como a própria rapidez com que o fenômeno se deu, é necessário considerar dois aspectos fundamentais: primeiramente, as transformações ocorridas nas metrópoles durante o século XX, e que, de certa forma, levaram a uma situação de impossibilidade de manter o colonialismo. Em segundo lugar, é preciso reconhecer que, em grande medida, a independência foi resultado de uma ampla articulação de movimentos de caráter nacionalista, representados pelas correntes ligadas à negritude, ao pan-africanismo e ao pan-islamismo. Nesta articulação, as ideias socialistas exerceram importante papel, e a União Soviética (URSS) forneceu grande apoio aos movimentos de libertação. O auxílio soviético se prolongou após a independência, até pelo menos o fim da década de 1970. E, depois de dois decênios de grave crise econômica e social, a ajuda externa tem vindo da China.

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Biografia do Autor

  • Marina Gusmão de Mendonça
    Bacharel em História e em Direito pela Universidade de São Paulo (USP); Mestre e Doutora em História Econômica pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FLCH-USP)

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Publicado

2019-05-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA: NACIONALISMO E SOCIALISMO. (2019). Sankofa (São Paulo), 12(22), 117-140. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2019.158261