Evolução do uso abusivo de derivados de ópio

Autores

  • Mariana de Moura Pereira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho
  • Letycia de Paiva Andrade Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho
  • Juliana Takitane Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v21i1p12-17

Palavras-chave:

Analgésicos Opioides, Transtornos Relacionados ao Uso de Opioides, Antagonistas de Entorpecentes.

Resumo

O ópio é uma substância extraída de uma planta pertencente à família das Papaveráceas, conhecidas popularmente como Papoulas. O nome é de origem grega e a nomenclatura varia de acordo a procedência, sendo opiáceos para substâncias naturais e algumas semissintéticas e opioides para as sintéticas. Elas atuam como agonistas dos receptores opioides específicos pré-sinápticos ou pós-sinápticos, localizados geralmente no sistema nervoso central e no sistema periférico. Estima-se que há entre 12 e 21 milhões de usuários de opioides no mundo inteiro e, recentemente, alguns países da Europa e os Estados Unidos atingiram níveis epidemiológicos de consumo. Normalmente os derivados do ópio são usados como droga de recreação ou na forma de medicação para tratamento da dor, podendo causar danos irreparáveis ao indivíduo em caso de consumo excessivo. Sendo assim, deve-se haver supervisão quanto à administração, a dose e a frequência de uso, facilitando o monitoramento e evitando efeitos adversos indesejáveis. O objetivo desse trabalho é apresentar as complicações decorrentes do uso dessas substâncias, tal como, oferecer informações e estabelecer parâmetros de consumo no Brasil e em outros países. Por ser um tema de preocupação para a saúde pública, é necessário estimular a realização de pesquisas clínicas e epidemiológicas.

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Biografia do Autor

  • Mariana de Moura Pereira, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho

    Aluna de aprimoramento do Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas.

  • Letycia de Paiva Andrade, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho

    Aluna de aprimoramento do Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Bacharel em Biomedicina.

  • Juliana Takitane, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho

    Aluna de doutorado doDepartamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Bacharel em Ciências Biológicas - Modalidade Médica e Mestre em Ciências (Fisiopatologia Experimental).

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Publicado

2017-06-26

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Evolução do uso abusivo de derivados de ópio. (2017). Saúde Ética & Justiça , 21(1), 12-17. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v21i1p12-17