O cotidiano e a história em Brasília e Brasília, um dia em fevereiro

Autores

  • Tatiana Hora Alves de Lima Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2018.137612

Palavras-chave:

cotidiano, história, estética da familiarização

Resumo

Os documentários Brasília, um dia em fevereiro (1996), de Maria Augusta Ramos, e Brasília (2011), de Cao Guimarães, apresentam outras visadas sobre Brasília, distantes das grandes narrativas da história e atentos ao cotidiano da cidade. Esses filmes criam uma estética da familiarização num lugar concebido a partir de uma utopia arquitetônica que apresenta uma estética do estranhamento em edifícios monumentais. Não se trata de desistoricizar a capital, mas cristalizar a história em imagens, à procura de vestígios do passado impregnados no espaço e no presente.

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Biografia do Autor

  • Tatiana Hora Alves de Lima, Universidade Federal de Minas Gerais

    Doutoranda, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM/UFMG). Jornalista pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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Referências audiovisuais

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

O cotidiano e a história em Brasília e Brasília, um dia em fevereiro. (2018). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 45(49), 185-200. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2018.137612