Pseudo-intertextualidade: e a história, não é uma construção?

Autores

  • Denize Correa Araujo Universidade Tuiuti do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2002.65550

Palavras-chave:

Pós-colonialismo, Estudos culturais, Estudos de gênero.

Resumo

Este ensaio analisa em particular o longa Watermelon Woman, de Cheryl Dunye, tentando contextualizá-lo no cenário dos Estudos Culturais Norte-Americanos, como inovador e transgressor tanto em técnica quanto em estética. Dunye propõe uma série de reflexões sobre temas como lesbianismo e racismo, implicitando seus conceitos estéticos, que levam a questionamentos que transcendem questões de ordem política ou social. O filme provocou as mais diversas reações no Congresso e ganhou o "Teddy Bear" no Festival de Berlim. Com o lema "precisamos fazer nossa própria história", Dunye desafia os limites já tênues entre ficção e não-ficção, usando recursos metalingüísticos para colocar em pauta não só temas de gênero e raça como também uma proposta que provoca uma reflexão sobre a linguagem cinematográfica em relação ao passado histórico e ao ato de construir uma história.

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Publicado

2002-06-25

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pseudo-intertextualidade: e a história, não é uma construção?. (2002). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 29(17), 145-159. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2002.65550