O envelhecer sensível no curta-metragem Guida

Autores

  • Ivania Skura Universidade Tuiuti do Paraná
  • Aline Vaz Universidade Tuiuti do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2018.138440

Palavras-chave:

semiótica, Greimas, fraturas e escapatórias, velhice, cinema

Resumo

O presente estudo conecta-se à velhice a partir de leituras estéticas capazes de possibilitar a desautomatização do cotidiano, construindo e transformando a rotina sensível, quanto às possíveis fraturas estéticas e escapatórias da vida diária, tendo como norte duas obras principais: Da imperfeição, de Algirdas Julien Greimas (2002) e Velhice: uma estética da existência, de Silvana Tótora (2015). Para tal compreensão da arte como potência transformadora da velhice, olha-se atentamente para o curta-metragem Guida (Rosana Urbes, 2014) e suas elaboradas estratégias narrativas enquanto inscrições e inferências de manifestações simbólicas do longeviver em suas fugas estésicas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Ivania Skura, Universidade Tuiuti do Paraná

    Doutoranda em Comunicação e Linguagens – Universidade Tuiuti do Paraná. Mestra pelo Programa de Pós-graduação Interdisciplinar Sociedade e Desenvolvimento – Universidade Estadual do Paraná. Integrante dos Grupos de Pesquisa Interações Comunicacionais, Imagens e Culturas Digitais (INCOM/UTP) e Cultura e Relações de Poder (UNESPAR).

  • Aline Vaz, Universidade Tuiuti do Paraná

    Doutoranda e Mestra em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná; pesquisadora no Grupo de Pesquisa Desdobramentos Simbólicos do Espaço Urbano em Narrativas Audiovisuais (GRUDES / PPGCom UTP).

Referências

º FESTIVAL Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo: Guida. Kinoforum, São Paulo, 2014. Disponível em: goo.gl/1MDSjd. Acesso em: 21 mar. 2018.

ANIMA MUNDI. Entrevista animada com Rosana Urbes, criadora da velhinha mais artística do Anima Mundi 2014! Blog Anima Mundi, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: goo.gl/GtbKjU. Acesso em: 20 mar. 2018.

BEAUVOIR, S. de. A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

DEBERT, G. G. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Edusp; Fapesp, 2012.

FLOCH, J. M. Alguns conceitos fundamentais em semiótica geral. Documentos de estudo do Centro de Pesquisas Sociossemióticas. São Paulo: Centro de Pesquisas Sociossemióticas, 2001.

GOLDENBERG, M. A bela velhice. Rio de Janeiro: Record, 2013.

GREIMAS, A. J. Da imperfeição. São Paulo: Hacker Editores, 2002.

LANDOWSKI, E. O livro de que se fala. In: GREIMAS, A. J. Da imperfeição. São Paulo: Hacker Editores, 2002. p. 125-151.

MENDONÇA, M. C. Comunicação, consumo e a subjetividade das mulheres-mães no climatério e menopausa. In: COMUNICON 2016, 13-15 out. 2016, São Paulo. (Apresentação oral).

OLIVEIRA, A. C. Prefácio. In: GREIMAS, A. J. Da imperfeição. São Paulo: Hacker Editores, 2002. p. 9-14.

SCHOPENHAUER, A. A arte de envelhecer. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

SIBILIA, P. A moral da pele lisa e a censura midiática da velhice: o corpo velho como uma imagem com falhas. In: GOLDENBERG, M. Corpo, envelhecimento e felicidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. p. 83-108.

TÓTORA, S. Velhice: uma estética da existência. São Paulo: Educ; Fapesp, 2015.

VOLPI, F. Introdução: quando o Nilo chega ao Cairo. In: SCHOPENHAUER, A. A arte de envelhecer. São Paulo: Martins Fontes, 2012. p. 7-34.

Referência audiovisual

GUIDA. Rosana Urbes. Brasil, 2014.

Downloads

Publicado

2018-04-27

Como Citar

O envelhecer sensível no curta-metragem Guida. (2018). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 45(49), 201-213. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2018.138440