Sobre a Revista

Foco e Escopo

Significação – Revista de Cultura Audiovisual publica artigos e resenhas dedicados ao estudo dos meios e processos audiovisuais e dos sistemas digitais, pensando-os em sua diversidade de práticas e de ideias que envolvem os seus processos específicos de reflexão, criação, produção e difusão. As entrevistas e traduções são definidas pela comissão editorial.

Com periodicidade semestral, a revista aceita trabalhos originais e inéditos (de autoria individual ou coletiva) de doutores e doutorandos, em sistema de fluxo contínuo. Artigos publicados anteriormente em anais de eventos científicos podem ser aceitos desde que tenham passado por revisão. As resenhas podem ser submetidas por mestrandos e devem versar sobre obras recentes, ou seja, o ano de publicação da obra resenhada deve coincidir ou ser, no máximo, dois anos anterior à edição que pretende submeter a resenha. Os textos enviados não poderão ser submetidos a outras publicações.  Recomenda-se que no momento da submissão o autor, ou os eventuais co-autores, não tenham publicado qualquer artigo em nossa revista nos últimos três números.

O periódico é voltado à comunidade acadêmica interessada nas diferentes formas de articulação e expressão da cultura audiovisual, pensada em sua dimensão histórica e de maneira interdisciplinar.

Significação – Revista de Cultura Audiovisual é lançada no primeiro mês de cada período de publicação.

Processo de Avaliação pelos Pares

Os artigos submetidos ao Conselho Editorial que não atenderem às exigências mínimas previstas nas normas (ver os itens 1. Objetivos da Publicação e 3. Formatação) não participarão do processo de avaliação. Todos os artigos passam por processo de detecção de redundância tanto por programas antiplágio como por ação humana (para maiores informações ver abaixo item 6. Redundância ou duplicação de publicação). Realizada esta verificação prévia, os artigos são encaminhados para a etapa seguinte, a de avaliação por integrantes de sua comissão científica e consultores ad hoc, em processo duplo-cego, ou seja, absolutamente anônimo, (sem identificação de autoria; as instruções para submissão de artigo para avaliação cega se encontram no sistema). O texto é avaliado por dois assessores . Caso exista divergência de avaliação, um terceiro assessor é convocado a fim de emitir seu parecer, fornecendo ao conselho editorial maiores subsídios para a decisão final. A submissão pode ser aceita, aceita com sugestões de modificações ou recusada. O processo de avaliação leva de 4 a 12 semanas, e seu resultado é comunicado por e-mail aos autores/as, que serão notificados sobre aceitação ou recusa do texto, ou receberão uma solicitação para realizar modificações. O texto revisado deve ser entregue em até 4 semanas pelo autor, que o encaminha pela submissão pela qual iniciou o processo editorial. As mudanças realizadas pelo autor estão sujeitas à nova apreciação por parte dos pareceristas que participaram da primeira rodada de avaliação e que sugeriram as referidas alterações. Em caso de aprovação, o texto é encaminhado para a etapa seguinte, a da edição, momento em que passa por revisão ortográfica e gramatical e de sua formatação, processo que ocorre sempre em contato com os/as autores/as para solução de dúvidas. Após revisão e diagramação, os artigos são encaminhados para a etapa de editoração, sendo diagramados. O arquivo em pdf é submetido ao autor para aprovação. Tendo sido aprovado pelo autor, o texto está pronto para ser publicado na edição indicada pelo conselho editorial.

Encargos e custos de submissão de artigos

Não há cobrança de valores e de nenhuma taxa para o autor tanto para a submissão de artigos quanto para a avaliação e publicação dos textos.

Taxa de rejeição

Durante 2019 foram submetidos cento e trinta e sete artigos à Significação – Revista de Cultura Audiovisual. Destes, sessenta foram recusados e trinta e três aprovados no decorrer do ano. Em termos de porcentagem, temos 44.00 % de taxa de rejeição. Segue abaixo uma tabela com os dados desde 2014.

  Artigos Recebidos Artigos Rejeitados % de rejeição
2014 93 17 18.28%
2015 236 76 32.20%
2016 88 59 67.05%
2017 150 97 64.67%
2018 111 67 60.36%
2019 137 60 44.00%
2020 57 34 60.00%

Número de acessos

janeiro- março 2021 25290
2020 175722
2019 144467
2018 181710
2017 153548

Número de downloads

2021 jan- mar 21228
2020 71378
2019 64042
2018 67278
2017 59666

Periodicidade

Semestral

Política de Acesso Livre

Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. O periódico assina a San Francisco Declaration on Research Assessment (DORA).

Mídias Sociais

Canal Youtube

O objetivo do canal é destacar os artigos publicados na Significação - Revista de Cultura Audiovisual por meio, justamente, da linguagem audiovisual, incentivando a sua leitura. Com esta iniciativa, a revista oferece à comunidade científica mais um espaço de reflexão sobre teoria e história do audiovisual em tempos de constantes transformações dos meios.

O projeto, coordenado pelos editores da revista, Irene Machado e Eduardo Morettin, foi idealizado por Mariana Queen e Raissa Araújo em 2015, sendo por elas dirigido até 2018. A partir deste ano, Daniela Siqueira assumiu a direção, com o auxílio dos bolsistas do Programa Unificado de Bolsas da USP.

Em 2017 participaram deste programa os bolsistas Giovanna Rubio Rotter, Yasmin Martos Arrais Kapustin e Pedro Henrique Mendonça Rossi. Em 2018, Pedro Henrique Mendonça Rossi e Bárbara Monfrinato, que continuou no projeto até o início de 2020, sendo substituída por Rodrigo Ferreira Thome.

Qualis

A revista é classificada como A3 na área Comunicação e Informação da Capes, conforme Qualis Provisório publicado em 2019.

Ética

Significação: revista de cultura audiovisual segue o código de ética estabelecido pelo Committee on Publication Ethics (COPE).

ORIGINALIDADE E INEDITISMO          

Consideram-se originais as proposições e tratamentos teóricos, metodológicos e analíticos que não encontram precedentes na revisão bibliográfica de uma dada área do conhecimento e que, portanto, gozem de um caráter inovador. Para que um texto seja inédito, este não deve ter sido publicado anteriormente. Isso inclui formatos impressos e digitais, com ou sem registro. Em casos de trabalhos que constem em anais de eventos e também materiais já disponíveis em repositórios institucionais (dissertações e teses), os autores são incentivados a revisar suas produções levando em consideração as discussões feitas com os pares antes de realizar submissão à revista. Solicita-se também que o trabalho submetido seja referenciado, indicando-se o evento científico, no caso do artigo ser oriundo de anais, ou a dissertação e tese, respeitando-se nos dois casos as normas de avaliação cega.

REDUNDÂNCIA OU DUPLICAÇÃO DE PUBLICAÇÃO          

Todos os artigos passam por processo de detecção de redundância tanto por programas antiplágio como por ação humana. Os resultados são informados aos editores, que passam a investigar e a reunir provas documentais. São observadas a extensão e a natureza da redundância.

Se a sobreposição não for significativa, os revisores serão informados da decisão e dos procedimentos da revisão. Em casos de sobreposição menor – com alguns elementos de redundância ou sobreposição legítima (por exemplo, exposição de métodos, atualização de análises já feitas ou discussão focada em públicos diferentes) – o autor será contatado e informado sobre a posição do periódico. Será explicado que aquele trabalho secundário deve referenciar o original ou, então, ter o material em sobreposição removido. Esse procedimento é acompanhado de revisão e decisão editorial.

Para sobreposições extensas ou resultados muito similares, evidenciando que o autor tentou esconder a redundância, não citando o trabalho anterior, haverá contato por escrito com o autor da submissão apresentando documentação que evidencia duplicação ou redundância e a declaração assinada por ele de que o trabalho submetido não foi publicado em nenhum outro lugar.

Se a resposta do autor for satisfatória – por exemplo, republicação legítima – este será informado sobre a posição do periódico e o comportamento futuro esperado. Quando a resposta for insatisfatória ou houver admissão de culpa, o autor será informado sobre a rejeição de sua submissão e os editores considerarão informar o ocorrido aos agentes superiores e/ou responsáveis pela pesquisa. O revisor também será avisado sobre a ação tomada.

PLAGIARISMO

Casos suspeitos de plagiarismo devem ser informados aos editores. A notificação é confirmada e tem início a reunião de provas documentais a partir de avaliação sobre o grau de cópia.

Em casos de cópia menor – frases curtas, por exemplo, e nenhuma atribuição errada de dados – os editores contatarão o autor da submissão, explicando a posição do periódico e a necessidade de correção do trabalho. Os que relataram a suspeita de plagiarismo serão informados sobre as ações do periódico.

Quando se tratar de plagiarismo claro – com uso de grandes porções de texto e/ou dados, como se fossem de autoria própria – será feito contato por escrito com o autor da submissão, enviando-lhe uma cópia da declaração de autoria e originalidade feita por ele juntamente com as evidências encontradas de plagiarismo. O autor deverá entrar em contato com os editores, fornecendo explicações.

Se a resposta aos editores for satisfatória, o autor será instruído sobre a posição do periódico e o comportamento futuro desejado. Mas, se for insatisfatória, será considerada a retirada do trabalho submetido ou já publicado e o ocorrido será informado aos veículos editoriais envolvidos, também aos agentes superiores e/ou responsáveis pela realização da pesquisa, bem como à vítima e aos leitores.

Nos casos em que o autor não fornecer resposta aos editores, haverá tentativa de contato com os co-autores e/ou a instituição do autor, solicitando que o problema seja informado aos seus superiores ou responsáveis pela pesquisa. Se não houver respostas, o contato será refeito no período de 3 a 6 meses. Depois disso, será cogitado o contato com outras autoridades.

Histórico do periódico

A revista Significação iniciou suas atividades em 1974, tendo sido fundada por Eduardo Peñuela Canizal, professor do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão (CTR) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo. Em seu começo, o periódico estava vinculado ao então Centro de Estudos Semióticos A. J. Greimas, pertencente à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá, na cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil. Seu foco era a semiótica: como dito na apresentação de sua primeira edição, esta era “interessada na construção de uma metalinguagem científica para a abordagem dos problemas semióticos”. Após oito anos, a revista foi abrigada pelo Instituto de Letras, Ciências Sociais e Educação de Araraquara – UNESP, permanecendo filiada ao mesmo centro de estudos. Em 1987, a revista vem para aquele que será seu atual destino, a ECA/USP, ainda contando com a ajuda da UNESP em algumas publicações.

No ano de 1999, a revista passou a integrar o antigo Núcleo de Pesquisa em Poética da Imagem (NUPPI) e recebeu apoio da Universidade Tuiuti do Paraná, passando por mudanças em sua concepção gráfica. Em 2000, o Centro de Pesquisa em Poética da Imagem (CEPPI), pertencente ao CTR/ECA/USP se responsabilizou pela publicação. Foi a partir do ano seguinte, 2001, que o periódico ganhou periodicidade semestral.

A parceria com a Universidade Tuiuti do Paraná durou até 2006. A partir de então ela foi assumida de vez pelo CTR/ECA/USP, sendo apoiada financeiramente  pelo CINUSP “Paulo Emílio”, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da universidade, em vínculo que se estendeu até 2009.  Nesse meio tempo, em 2007, o periódico sofreu sua mudança mais radical após 33 anos: de Significação: Revista brasileira de semiótica passou a se chamar Significação: Revista de cultura audiovisual. Esta mudança expressou a presença já demonstrada há mais de vinte anos nos artigos publicados pela revista de temas ligados ao audiovisual em sua interface com as ciências humanas, as artes e as comunicações.

Em 2009, Significação sofre mais uma alteração. Agora não mais vinculada ao CEPPI, a revista passou a fazer parte do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais, com nova composição gráfica.

Em 2011, a revista deixou de ser publicada em formato impresso. Passou a integrar o Portal de Revistas da Universidade de São Paulo a partir de 2014.  Desde então, os números anteriores foram digitalizados, e a coleção completa da revista se encontra disponível no portal, permitindo o fácil acesso aos interessados.

Ao longo de sua história, diversos pesquisadores participaram ativamente dos trabalhos de editoria do periódico, como sistematizaremos abaixo.

Do número 1 (1974) ao 4 (1984), Jeanne Marie M. de F Interlandi foi a diretora responsável pela publicação. Geraldo Carlos do Nascimento a sucedeu, ora constando como editor, ora como jornalista responsável, entre os anos de 1985 (n. 5) e 1996 (n. 11/12). A partir do número 13 (1999), Eduardo Peñuela Canizal, sempre presente nas sucessivas comissões editoriais desde o seu primeiro número, e Nascimento assumiram a edição da revista. Sandra Fischer foi coordenadora editorial neste momento, função que foi exercida por Eduardo Morettin em 2006 (n. 25 e 26), Rubens Machado em 2007 (n. 27 e 28) e Maria Dora Genis Mourão em 2008 e 2009 (n. 29 a 32). Entre os anos de 2010 e 2012 (n. 37) não houve editor ou coordenador responsáveis pela revista, gerida, a princípio, pela sua comissão editorial composta por Arlindo Machado (n. 33 a 37), Cristian Borges (n. 37), Eduardo Peñuela Cañizal (n. 33 a 37), Eduardo Vicente (n. 37), Eduardo Morettin (n. 33 a 37), Geraldo Carlos do Nascimento (n. 33 a 37), Irene Machado (n. 37), Maria Dora Genis Mourão (n. 33 a 37) e Rosana de Lima Soares (n. 33 a 37). Com o número 38 (2012), a função de editor é atribuída a Eduardo Morettin (2012 a 2020), Rosana de Lima Soares (2012 a 2013) e Irene Machado (2014 a setembro de 2020). A partir do Número 55, assumem a função de editoras Patrícia Moran Fernandes (2020 a 2021) e Esther Império Hamburger (2020  - atual). A partir do Número 57, assume Cecília Mello (2022 - atual) ao lado de Esther Império Hamburger. 

O histórico foi redigido por Eduardo Morettin a partir da pesquisa realizada por Jéssica Silva Mendes, bolsista entre os anos 2015 e 2017 do Programa Unificado de Bolsas de Estudos da Universidade de São Paulo.