Habilidades sociais de usuários de crack acolhidos em comunidades terapêuticas
DOI:
https://doi.org/10.11606//issn.1806-6976.smad.2020.155394Palavras-chave:
Crack, Comunidade Terapêutica, Habilidades Sociais, Saúde MentalResumo
Objetivo: buscou-se, por meio deste estudo, avaliar as habilidades sociais de usuários de crack em abstinência, vide a caracterização do perfil sociodemográfico e identificação de possíveis déficits nas habilidades sociais. Método: amostra de conveniência de 39 dependentes químicos, com idade média de 40,7 anos (±10,48) e acolhidos em comunidades terapêuticas no interior do estado de São Paulo. O estudo caracteriza-se como descritivo, transversal e com delineamento quantitativo. Os instrumentos utilizados
foram Questionário Sociodemográfico e Padrão de Consumo; Escala de Apoio Social; Escala de Autoestima e Inventário de Habilidades Sociais (IHS). Resultados: este estudo apontou déficits em habilidades sociais no score geral (84,3%) dos participantes e nos subcomponentes do inventário de habilidades sociais. Nas correlações de habilidades sociais e apoio social, primordialmente os fatores afetivos (p ≤ 0,0156) e emocional (p ≤ 0,0299) apresentaram valor de significância estatística, ou seja, quanto maiores os índices de apoio social, maior os recursos em habilidades sociais. A idade avançada apresentou correlação negativa (p ≤ 0,0167) em habilidades sociais; quanto maior a idade, menor o repertório de HS. Conclusão: este estudo destaca a relevância do apoio social ao dependente químico como fator de melhor desempenho social, possibilitando subsídios para novas pesquisas na área.
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