As teorias da matéria de Francis Bacon e Robert Boyle: forma, textura e atividade

Autores

  • Luciana Zaterka Universidade Federal do ABC

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-31662012000400004

Palavras-chave:

Bacon, Boyle, Paracelso, Corpuscularismo, Forma, Espírito, Filosofia experimental, Textura, Matéria

Resumo

O presente estudo pretende contribuir para o entendimento da química seiscentista, especialmente para aspectos das teorias da matéria presentes nas obras de Francis Bacon (1561-1626) e Robert Boyle (16271691). Considerados protagonistas da filosofia experimental na revolução científica da modernidade, esses autores podem enriquecer nossa compreensão da gênese teórica e histórica da química moderna. De fato, notaremos como suas respectivas noções de "forma" deixarão gradualmente de ter uma significação metafísica para ganharem um estatuto mais corporificado e material, colaborando, assim, para o desenvolvimento de uma ciência mais operativa e experimental. Nesse momento, veremos a importância do diálogo dessas teorias da matéria com a química paracelsista, pois ambos os autores ingleses servem-se também de uma concepção de matéria ativa.

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Publicado

2012-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

As teorias da matéria de Francis Bacon e Robert Boyle: forma, textura e atividade . (2012). Scientiae Studia, 10(4), 681-709. https://doi.org/10.1590/S1678-31662012000400004