Realidade territorial de unidades familiares no semiárido brasileiro

Autores

  • Déa de Lima Vidal Universidade Estadual do Ceará. Laboratório de Estudos em Sistemas Agrários Semiáridos.
  • Daniel Paraguay Alves dos Santos Universidade Estadual do Ceará. Laboratório de Estudos em Sistemas Agrários Semiáridos

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.105992

Palavras-chave:

Agricultura Familiar, Imagens territoriais, Dinâmica socioeconômica.

Resumo

O crescente interesse em dinâmica da (re)produção familiar advém da importância dessa para o desenvolvimento do setor agrário brasileiro. Para a compreensão da dinâmica do território familiar no semiárido brasileiro o estudo englobou 96 Unidades Familiares(UFs) de seis comunidades rurais (Tauá-CE). Variáveis e análises que apreendessem atributos da dinâmica socioeconômica das UFs como reflexo da capacidade dos atores sintagmáticos de transformar a natureza por meio de relações produtivas foram realizadas. Identificaram-se "Grupos de Imagens Territoriais" que possuem sistemas de relações produtivas diferentes e que viabilizam a territorialidade.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Déa de Lima Vidal, Universidade Estadual do Ceará. Laboratório de Estudos em Sistemas Agrários Semiáridos.

    Professora Doutora em Agricultura e Economia Agrária. 

  • Daniel Paraguay Alves dos Santos, Universidade Estadual do Ceará. Laboratório de Estudos em Sistemas Agrários Semiáridos

    Geógrafo. 

Referências

Altieri, M. A. & Nicholls, C. I. (2002), “Un método agroecológico rápido para la evaluación de la sostenibilidad de cafetales”. Manejo Integrado de Plagas y Agroecología, 64: 17-24.

Alves, C. L. B. & Paulo, E. M. (2012), “Mercado de trabalho rural cearense: evolução recente a partir dos dados da pnad”. Abet, 2 (11): 47-61.

Andrade, V. de; Lima, L. C. (2011), “Inovações técnicas da caprinocultura em Tauá no contexto da reestruturação socioespacial do Ceará”. Revista Homem, Espaço e Tempo, 1: 67-85.

Asabrasil – Articulação do Semiárido Brasileiro. (2014), “Semiárido”. Disponível em http://www.asabrasil.org.br/Portal/Informacoes.asp?cod_menu=105, consultado em 19/6/2014.

Antonino, A. C. D. et al. (2000), “Balanço hídrico em solo com cultivos de subsistência no semiárido do Nordeste do Brasil”. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 4 (1): 29-34.

Araújo, J. C. et al. (2008), “Estudo socioeconômico sobre agricultores familiares produtores de queijo-de-coalho das comunidades do Junco, Tiassol e Tapera no município de Tauá, ce”. Trabalho apresentado no xlvi Congress of the Rural Economy and Sociology Society, Rio Branco, Acre, Brasil.

Bach, B. et al. (2003), “Economic analysis of diferent farming systems on the individual level in the Northeast of Brazil”. In: gaiser, T. et al. (eds.). Global change and regional impacts. Berlim, Springer, pp. 359-374.

Caron, P. & Hubert, B. (2003), “Dinâmica de sistemas de pecuária”. In: Caron, P. & Sabourin, E. (eds.). Camponeses do sertão: mutação das agriculturas familiares no Nordeste do Brasil. Brasília, Embrapa/Informação Tecnológica, pp. 103-122.

Chayanov, A. (1974), La organización de la unidad económica campesina. Buenos Aires, Nueva Visión.

Cordonnier, P. (1963), Modelisation de l’exploitation agricole: études d’économie rurale. Paris, Département des Relations Extérieures et Information de la Société des Pétroles Shell Berre.

Elias, D. (2003), “Desigualdade e pobreza no espaço agrário cearense”. Mercator, 2 (3): 61-69.

Fernandes, B. M. et al. (orgs.). (2009), Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas. São Paulo, Editora da Unesp.

França, C. L. de et al. (orgs.). (2002), Aspectos econômicos de experiências em desenvolvimento local. São Paulo, Instituto Pólis.

Gomes, M. C. (2010), Canafístula: vida e esperança no sertão nordestino: estudo sobre a experiência de desenvolvimento local na organização socioeconômica do povoado de Canafístula, Apuiarés, ce. Ceará, dissertação de mestrado, Universidade Estadual do Ceará (Uece).

Guanziroli, C. E. et al. (2011), Agricultura familiar no Nordeste: uma análise comparativa entre dois censos agropecuários. Fortaleza, Banco do Nordeste do Brasil.

Guimarães Filho, C. (2005), “Diagnósticos, capacitações e projetos-piloto em apoio ao desenvolvimento territorial”. Trabalho apresentado no I Fórum Regional de Economia Agrícola. Petrolina, Sociedade Brasileira de Sociologia e Economia Rural (Sober).

Haesbaert, R. (2001), “Da desterritorialização e multiterritorialidade”. Rio de Janeiro. Anais do V Congresso da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, Anpur, n. 3.

Heredia, B. M. A. de. (1979), A morada da vida: trabalho familiar de pequenos produtores do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

Holanda Junior, E. V. (2006), Sistemas de produção de pequenos ruminantes no semiárido do Nordeste do Brasil. Sobral, Embrapa Caprinos.

ibge – Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (2007), “Produção agrícola municipal: lavoura temporária”. Disponível em http://www.cidades.ibge.gov.br/comparamun/compara. php?lang=&coduf=23&idtema=100&codv=V124&order=dado&dir=desc&lista=uf&custom=, consultado em 19/6/2014.

_____. (2010), “Censo demográfco 2010”. Disponível em http://www.ibge.gov.br, consultado em 19/6/2014.

Ipece – Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. (2014), “Perfl básico municipal”. Disponível em http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfl_basico/pbm-2014/Taua.pdf, consultado em 1/11/2015.

______. (2010), “Perfl básico municipal”. Disponível em http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfl_basico/pbm-2010/Taua.pdf, consultado em 19/6/2014.

______. (2011), “Perfl básico municipal”. Disponível em http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfl_basico/pbm-2011/Taua.pdf, consultado em 19/6/2014.

Lima, L. C. et al. (2011), Os novos espaços seletivos no campo. Fortaleza, Eduece.

Lopes, E. S. A. (2009), “A pluriatividade na agricultura familiar do estado de Sergipe”. In: Lopes, E. S. A & Costa, J. E. da (orgs.). Territórios rurais e agricultura familiar no Nordeste. Aracaju, Edufs, pp. 103-186.

Maneschy, M. C. & Klovdhal, A. L. (2007), “Redes de associações de grupos de camponeses na Amazônia Oriental (Brasil): fontes de capital social?”. Redes, Revista Hispano para el Análisis de Redes Sociales, 4 (2).

Marx, K. (1984), “Trabalho alienado e superação positiva da autoalienação humana”. In: Fernandes, Florestan (org.). Marx & Engels. São Paulo, Ática.

Menezes, A. J. A. (2002), Análise econômica da produção invisível nos estabelecimentos agrícolas familiares no Projeto de Assentamento Agroextrativista Praia Alta e Piranheira, Município de Nova Ipixuna, Pará. Pará, dissertação de mestrado, Universidade Federal do Pará.

Neumann, P. S. & Silveira, P. R. (2000). “A capacidade de reprodução de agricultores familiares na região de Santa Maria/rs”. Anais do Congresso Mundial de Sociologia Rural, n. 38, cd-rom.

Norder, L. A. C. (2014), “Controvérsias sobre a reforma agrária no Brasil (1934-1964)”. Revista Nera, 17 (24): 133-145.

Oliveira, A, M.(2011), “Produção camponesa e sustentabilidade no campo: unidade camponesa em assentamentos no Ceará”. In: Silva. E. V. da et al. (orgs.). Planejamento ambiental e bacias hidrográfcas. Fortaleza, Edições ufc, pp. 129-157.

Ploeg, J. D. V. (2009), “Sete teses sobre a agricultura camponesa”. In: Peterson, P. (org.). Agricultura familiar camponesa na construção do futuro. Rio de Janeiro, as-pta, pp.17-32.

Raffestin, C. (1993). Por uma geografa do poder. São Paulo, Ática.

Ratzel, E. (1988), Géographie politique. Paris, Difusion Economique.

Rodrigues, I. V. (2006), A propensão à desertifcação no Estado do Ceará: análise dos aspectos agropecuários, econômicos, sociais e naturais. Fortaleza, dissertação de mestrado, Universidade Federal do Ceará.

Rogerson, P. A. (2012), Métodos estatísticos para geografa: um guia para o estudante. 3. ed.Trad. P. F. B Carvalho e J. I. R. Rigotti. Porto Alegre, Bookman.

Sack, R. (1986), Human territoriality. Cambridge, Cambridge University Press.

Santos, M. A. (1997), A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 2. ed. São Paulo, Hucitec.

Schneider, S. (2003), Políticas públicas, pluriatividade e desenvolvimento rural no Brasil. Porto Alegre, ufrgs.

Shanin, T. (2008), “Lições camponesas”. In: Paulino, E. T. & Fabrini, J. E. Campesinato e territórios em disputa. São Paulo, Expressão Popular, pp. 23-48.

Sousa, I. S. et al. (2005), “Manejo agroecológico de árvores algodoeiras: uma alternativa para famílias rurais de pequena dimensão no semiárido do Ceará”. Revista Ceres, 52 (303): 787-809.

Souza Neto, J. et al. (1995), “Análise socioeconômica da exploração de caprinos e ovinos no Estado do Piauí”. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 30 (8): 1017-1030.

Tourraund, J. F. et al. (1993), Pesquisa sobre sistemas de produção no semiárido: o caso do município de Tauá-Ceará. Sobral, Embrapa Caprinos.

Vidal, D. de L. (2010), “Diversidade forrageira na região semiárida do Ceará, Brasil: componentes estruturais”. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias, 105 (573-576): 53-61.

______. (2013), “Work division in family farm production units: feminine responsibilities typology in a semi-arid region of Brazil”. Journal of Arid Environments, (97): 242-252.

Vidal, D. de L. & Alencar, J. V. de O. de. (2009), “Diferenciação camponesa na depressão sertaneja semiárida do Ceará”. Revista Nera, 15 (12): 106-135.

Downloads

Publicado

2016-03-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Vidal, D. de L., & Santos, D. P. A. dos. (2016). Realidade territorial de unidades familiares no semiárido brasileiro. Tempo Social, 28(1), 55-83. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.105992