Por uma pedagogia dos inocentes

Autores

  • José de Souza Martins Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Sociologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702001000200002

Palavras-chave:

trabalhador móvel, escola, interculturalidade, socialização, educação, identidade social

Resumo

A idéia de uma escola para filhos de "trabalhadores móveis", tema que vem inquietando os países da América do Norte e da Europa, propõe os dilemas da socialização e da educação dos desenraizados em face de uma instituição enraizada, que é a escola. Para conciliar escola com a situação social de quase transumância dos filhos desses trabalhadores, seria necessário reconhecer as funções educativas e socializadoras do próprio aluno, o aluno como professor da diversidade cultural. No fim das contas, admitir uma pedagogia dos inocentes.

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Publicado

2001-11-01

Edição

Seção

Dossiê Trabalho e Modernidade

Como Citar

Martins, J. de S. (2001). Por uma pedagogia dos inocentes . Tempo Social, 13(2), 21-30. https://doi.org/10.1590/S0103-20702001000200002