A sociologia de Florestan Fernandes

Autores

  • Maria Arminda do Nascimento Arruda Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702010000100001

Palavras-chave:

Sociologia, Florestan Fernandes, Cultura, Sociedade moderna

Resumo

Centrado na obra de Florestan Fernandes, o texto trata das relações entre a constituição da sociologia acadêmica no Brasil, a formação da moderna sociedade capitalista e o movimento modernista. A articulação proposta permite revelar como os caminhos da reflexão sociológica - suas propostas e seus dilemas - podem ser entendidos à luz dos impasses da sociedade moderna brasileira.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ARANTES, P. E. (1997), “Providências de um crítico literário na periferia do capitalismo”. In: ARANTES, O. B. F. & ARANTES, P. E. Sentido da formação: três estudos sobre Antonio Candido, Gilda de Melo e Souza e Lúcio Costa. São Paulo, Paz e Terra.

ARAÚJO, R. B. de. (2005), Guerra e paz: Casa grande & senzala e a obra de Gilberto Freyre nos anos 30. 2 ed. São Paulo, Editora 34.

ARRUDA, M. A. do N. (2001), Metrópole e cultura: São Paulo no meio século XX. Bauru, SP, Edusc.

_____. (2006), “Pensamento brasileiro e sociologia da cultura: questões de interpretação”. Clio – Revista do Centro de História da Universidade de Lisboa, 14: 131-141.

ARRUDA, M. A. do N. & GARCIA, S. G. (2003), Florestan Fernandes: mestre da sociologia moderna. Brasília, Paralelo 15.

BASTOS, E. R. (2008), “O outro Brasil de Luís Amaral”. In: BOTELHO, A.; BASTOS, E.

R. & VILLAS BOAS, G. (orgs.). O moderno em questão. A década de 1950 no Brasil. Rio de Janeiro, Topbooks.

BLANCO, A. (2006), Razón y modernidad: Gino Germani y la sociologia en la Argentina. Buenos Aires, Siglo XXI.

BOTELHO, A. (2008), “Uma sociedade em movimento e sua intelligentsia: apresentação”. In: _____, BASTOS, E. R. & VILLAS BOAS, G. (orgs.). O moderno em questão: a década de 1950 no Brasil. Rio de Janeiro, Topbooks.

CANDIDO, A. (1996) “Nota final”. In: _____. Lembrando Florestan Fernandes. São Paulo, Edição Particular.

_____. (2000), A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo, Ática.

CARDOSO, I. (1982), A universidade da comunhão paulista. São Paulo, Cortez.

ENTREVISTA DE FLORESTAN FERNANDES. (1975), Transformação. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis (reproduzida posteriormente em FERNANDES, F. A condição do sociólogo. São Paulo, Hucitec, 1978).

FERNANDES, F. (s/d.), A organização social dos tupinambá. São Paulo, Progresso.

_____. (1946), “Tiago Marques Aibopureu: um bororo marginal”. Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, LVII.

_____. (1958), A etnologia e a sociologia no Brasil. São Paulo, Anhembi.

_____. (1958), O padrão do trabalho científico dos sociólogos brasileiros. Rio de Janeiro, Edição da Revista Brasileira de Estudos Políticos.

_____. (1960), Mudanças sociais no Brasil. São Paulo, Difusão Europeia do Livro.

_____. (1963), A Sociologia numa era de revolução social. São Paulo, Nacional.

_____. (1965), A integração do negro na sociedade de classes: no limiar de uma nova era. São Paulo, Dominus/Edusp, vol. 2.

_____. (1970), A Função social da guerra na Sociedade Tupinambá. 2 ed. São Paulo, Pioneira.

_____. (1974), Mudanças sociais no Brasil. 2 ed. São Paulo, Difel.

_____. (1975), A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios. Petrópoles, Vozes.

_____. (1975), A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro, Zahar.

_____. (1978), A condição de sociólogo. São Paulo, Hucitec.

_____. (1980), A Sociologia no Brasil. 2 ed. Petrópolis, Vozes.

_____. (1995), A contestação necessária: retratos intelectuais de inconformistas e revolucionários. São Paulo, Ática.

GARCIA, S. G. (2002), Destino ímpar: sobre a formação de Florestan Fernandes. São Paulo, Editora 34.

MANNHEIM, K. (1963), Ensayos de sociología de la cultura: hacia una sociología del espitiru, el problema de la “inteligenstia”, la democratización en la cultura. Trad. espanhola. 2. ed. Madri, Aguillar.

MARTINS, J. de S. (1996), “Vida e história na sociologia de Florestan Fernandes: reflexões sobre o método da história”. Revista USP, 29: 14-19, mar.-maio.

_____. (1998), Florestan: sociologia e consciência social no Brasil. São Paulo, Edusp.

NEIBURG, F. (1997), Os intelectuais e a invenção do peronismo. São Paulo, Edusp.

SAÍTTA, S. (2004), “Modos de pensar lo social. Ensayo y la sociedad en la Argentina.

-1965”. In: NEIBURG, F. & PLOTKIN, M. (orgs.). Intelectuales y expertos: la constitución del conocimiento social en la Argentina. Buenos Aires, Paidós.

SIMMEL, G. (1997), The philosophy of money. Trad. inglesa. Londres, Routledge.

SOMBART, Werner. (1946), El apogeo del capitalismo. México, Fondo de Cultura Económica, 2 vols.

VILLAS BOAS, G. (2006), Mudança provocada: passado e futuro no pensamento sociológico brasileiro. Rio de Janeiro, FGV.

VIANNA, L. W. (1997), A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil. Rio de Janeiro, Revan.

_____. (1970), A função social da guerra na sociedade Tupinambá. 2 ed. São Paulo, Pioneira.

______. (s/d.), Organização social dos Tupinambá. São Paulo, Progresso.

Downloads

Publicado

2010-06-01

Edição

Seção

Dossiê - Brasil: Cultura e Sociedade

Como Citar

Arruda, M. A. do N. (2010). A sociologia de Florestan Fernandes . Tempo Social, 22(1), 9-27. https://doi.org/10.1590/S0103-20702010000100001