Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura

Autores

  • Jean-Calude Passeron Écoles des Hautes Études en Sciences Sociales

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v3i1/2.84816

Palavras-chave:

Arte, Pintura, Olhar, Olho, Ótica, Estética, Percepção estética, Experiência estética, Gosto plástico, Prazer artístico, Artes plásticas, Artes visuais

Resumo

O autor discute neste artigo a crescente sofisticação e multiplicação da aparelhagem ótica (lentes, óculos, binóculos, lunetas, lupas, etc) que, juntamente com a também crescente parafernália conceptual dos teóricos da estética, da linguística e da crítica das artes visuais, interferem no prazer do olhar e na degustação da pintura. O autor propões que a palavra prazer seja tomada ao pé da letra, porquanto não existem óculos mágicos que permitam olhar um quadro como um conceito. Constrói um modelo descritivo estendendo ao prazer artístico a análise platônica da heterogeneidade interna do prazer, com o objetivo de interpretar a experiência que se declara e se vive enquanto experiência artística como o resultado de uma mistura de componentes heterogêneos, cuja síntese é impossível.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Jean-Calude Passeron, Écoles des Hautes Études en Sciences Sociales
    Professor de sociologia da École des Hautes Études en Sciences Sociales. Diretor do CERCOM/CNRS e do IMEREC.

Downloads

Publicado

1991-07-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Passeron, J.-C. (1991). Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura. Tempo Social, 3(1/2), 41-75. https://doi.org/10.1590/ts.v3i1/2.84816