Mercados de drogas, guerra e paz no Recife

Autores

  • Jean Daudelin Carleton University. Norman Paterson School of International Affairs
  • José Luiz Ratton Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Sociologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.125670

Palavras-chave:

Mercados de drogas, Violência, Crack, Drogas e classes médias, Polícia.

Resumo

Este artigo procura discutir as possíveis conexões entre o funcionamento de diferentes mercados de drogas e a violência na cidade do Recife. Os autores propõem que mercados abertos e descobertos, como o do crack, são mais propícios à violência, ao contrário dos mercados fechados e cobertos (mercados de drogas das classes médias). Outros fatores contribuem para a presença de mais ou menos violência em cada mercado de drogas pesquisado: a existência ou não de crédito e consignação, o consumo mais ou menos problemático de cada droga e o tipo de atuação policial em cada mercado de drogas. A observação direta do funcionamento de alguns desses mercados, a pesquisa em jornais diários locais e entrevistas com usuários e vendedores de drogas, profissionais da área de saúde, assistentes sociais, psicólogos, juízes, promotores e policiais foram as estratégias metodológicas utilizadas.

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Biografia do Autor

  • Jean Daudelin, Carleton University. Norman Paterson School of International Affairs

    Professor associado da Norman Paterson School of International Affairs, Carleton University, Ottawa.

  • José Luiz Ratton, Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Sociologia

    Professor associado do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2017-08-08

Edição

Seção

Dossiê: Drogas e sociedade em uma perspectiva comparada

Como Citar

Daudelin, J., & Ratton, J. L. (2017). Mercados de drogas, guerra e paz no Recife. Tempo Social, 29(2), 115-133. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.125670