A rota e o roteiro: fuga para as Índias de Gonçalo M. Tavares e Luís de Camões

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i30.107997

Palavras-chave:

ficção portuguesa contemporânea, epopeia, literatura de viagem, referência hiper-literária, Os Lusíadas no século XXI

Resumo

Para ler a epopeia de Gonçalo M. Tavares como remake da viagem camoniana é preciso considerar a (der)rota canônica de Vasco da Gama, uma vez que o processo de composição de Uma viagem à Índia demonstra similares estratégias literárias utilizadas na épica camoniana. Ao reinventar referências hiper-textuais, este procedimento reproduz as problemáticas que reescrevem agenciamentos parodísticos com a epopeia quinhentista e com o Ulisses de James Joyce. No entanto, a (contra)epopeia escrita por Gonçalo M. Tavares subverte as versões épicas da viagem através do (anti)heroísmo do seu protagonista que peregrina pelo desencantado século XXI.

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Biografia do Autor

  • Evelyn Blaut Fernandes, ComPares
    Suma Cum Laude PhD em Literatura de Língua Portuguesa (FLUC/CLP/CAPES). Membro da Associação Internacional de Estudos Íbero-Eslavos. Artigos completos publicados em periódicos nacionais e internacionais, livros, capítulos de livros, trabalhos publicados em anais de congressos, textos artísticos, coluna/crítica de cinema, recensões críticas, relatórios de pesquisa. Destaque para os livros: As dezenove regras do romance policial (2015); Coluna do rato (no prelo); A deriva dos afetos. Ensaios de literatura luso-brasileira (no prelo); Antologia da poesia moche (no prelo); Viagem ao avesso do inferno: leituras da obra de António Lobo Antunes (no prelo).

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Publicado

2016-12-28

Como Citar

A rota e o roteiro: fuga para as Índias de Gonçalo M. Tavares e Luís de Camões. (2016). Via Atlântica, 17(2), 215-227. https://doi.org/10.11606/va.v0i30.107997