“Mas tu dizes palavras sem sentido / e esqueces-te de mim”: os limites da subjetividade trágica e da alteridade falhada no Fausto de Fernando Pessoa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i32.126003

Palavras-chave:

Fernando Pessoa, Fausto, drama, tragédia, subjetividade, alteridade

Resumo

O presente texto busca apresentar traços da dialética-limite “eu-outro” na relação entre Fausto e Maria no poema dramático de Fernando Pessoa. Enquanto no Fausto de J.W. Goethe o amor se apresenta como um dos elementos redentores do herói trágico alemão, na obra de Fernando Pessoa ele pode ser compreendido como componente irrealizável, e por isso desencadeador do agravamento da crise existencial do Fausto português. A potência subjetiva do anti-herói pessoano se intensifica na medida em que sua capacidade de alteridade se esvazia no falhanço amoroso.

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Biografia do Autor

  • Rodrigo Alexandre Xavier, UTFPR - Campus Pato Branco
    Professor do Departamento de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UTFPR. É investigador na área de Estudos Literários com ênfase nas Literaturas de Língua Portuguesa.

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Publicado

2017-12-21

Edição

Seção

Dossiê 32: A Poesia no Limite

Como Citar

XAVIER, Rodrigo Alexandre. “Mas tu dizes palavras sem sentido / e esqueces-te de mim”: os limites da subjetividade trágica e da alteridade falhada no Fausto de Fernando Pessoa. Via Atlântica, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 335–353, 2017. DOI: 10.11606/va.v0i32.126003. Disponível em: https://revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/126003.. Acesso em: 25 abr. 2024.