Memória, política e ideologia: Belmiro, um proustiano na periferia do capitalismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i31.131884

Palavras-chave:

Memória, política, O Amanuense Belmiro

Resumo

A proposta do estudo é refletir como as relações entre literatura e política se articulam em O Amanuense Belmiro, obra que inicialmente fora classificada pela crítica literária como psicologizante e sentimentalista. Assim como no paradigma dos grandes romances memorialísticos, a exemplo À la recherche du temps perdu, o intimismo revela, para além do lirismo, as questões políticas e ideológicas, elementos indispensáveis para a configuração estética. No caso do romance de Cyro dos Anjos, o tom proustiano acaba por se conformar os aspectos locais, conjugando o mais refinado memorialismo à periferia do capitalismo.

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Biografia do Autor

  • Alex Alves Fogal, CEFET/MG - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
    Doutor em literatura brasileira pelo programa de pós-graduação em estudos literários da UFMG. Professor efetivo de literatura brasileira no CEFET-MG.
  • Bárbara Del Rio Araújo, Universidade Federal de Minas Gerais CEFET/MG - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

    Doutoranda em literatura brasileira pelo programa de pós-graduação em estudos literários da UFMG. Professora efetiva de literatura brasileira no CEFET-MG. 

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Publicado

2017-12-20

Edição

Seção

Dossiê 31: Literatura e Política nos países de língua portuguesa

Como Citar

FOGAL, Alex Alves; ARAÚJO, Bárbara Del Rio. Memória, política e ideologia: Belmiro, um proustiano na periferia do capitalismo. Via Atlântica, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 79–93, 2017. DOI: 10.11606/va.v0i31.131884. Disponível em: https://revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/131884.. Acesso em: 20 abr. 2024.