Representações de gênero no universo kitsch de Amor, plástico e barulho de Renata Pinheiro

Autores

  • Alberto Inacio da Silva Université Paris-Sorbonne

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i33.140255

Palavras-chave:

cinema brasileiro, kitsch, representação de gênero, brega

Resumo

Quase sempre associado à cultura popular, o kitsch tem um lugar importante na sociedade brasileira. Se essa estética influencia a música e a televisão, os cineastas brasileiros procuraram no kitsch não apenas estratégias para atrair o público, mas também para repensar a política em alguns momentos importantes da história brasileira. Neste artigo, propomos uma análise do filme Amor, plástico e barulho (2013), de Renata Pinheiro, no qual a diretora nos leva ao universo das periferias de Recife através dos sonhos e das desilusões de Shelly e Jaqueline, duas dançarinas/cantoras do grupo Brega Show. Na sua mise en scène, Renata Pinheiro adota uma estética kitsch, aproximando-nos do universo dessas personagens e revelando todas as complexidades das relações sociais de classe e gênero na sociedade brasileira.

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Biografia do Autor

  • Alberto Inacio da Silva, Université Paris-Sorbonne

    professor na Universidade Paris-Sorbonne e membro do Centre de Recherche Interdisciplinaire sur les Mondes Ibériques Contemporains (CRIMIC). Publicou Genre et Dictature dans le Cinéma Brésilien (2016) pela Éditions Hispaniques e é autor de vários artigos sobre a cultura brasileira, as representações de género e as representações do espaço e das cidades no cinema e na literatura.

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Publicado

2018-09-11

Edição

Seção

Dossiê 33: Queerizar o cânone luso-afro-brasileiro

Como Citar

SILVA, Alberto Inacio da. Representações de gênero no universo kitsch de Amor, plástico e barulho de Renata Pinheiro. Via Atlântica, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 365–378, 2018. DOI: 10.11606/va.v0i33.140255. Disponível em: https://revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/140255.. Acesso em: 19 abr. 2024.