Agência nos thrillers cinematográficos de conspiração

Autores

  • Temenuga Trifonova York University

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2017.135318

Palavras-chave:

Cinema, thrillers de conspiração, agência, paranoia

Resumo

Os thrillers de conspiração contribuem para a negação da agência na cultura contemporânea, deixando assim a paranoia como a “estrutura de sentimento” dominante? São esses filmes supersimplificações irracionais ou conseguem chamar atenção para as complexidades da nova ordem mundial? Este artigo examina as mudanças de representação da agência nos recentes thrillers de conspiração. O argumento aqui utilizado é que os thrillers de conspiração contemporâneos apontam para um crescimento da incerteza sobre questões de causalidade, responsabilidade e agência, e para a rotinização da conspiração.

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Biografia do Autor

  • Temenuga Trifonova, York University

    Professora de cinema e artes midiáticas na School of the Arts, Media, Performance & Design da York University. Foi professora na Universidade da Califórnia e na Universidade de New Brunswick. Doutora em teoria estética, filosofia e literatura pela State University of New York. Autora dos livros Warped Minds: Cinema and Psychopathology (Amsterdam University Press, 2014), European Film Theory (Routledge, 2008) e The Image in French Philosophy (Rodopi, 2007).

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Publicado

2017-11-23

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Agência nos thrillers cinematográficos de conspiração. RuMoRes, [S. l.], v. 11, n. 22, p. 59–88, 2017. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2017.135318. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/135318.. Acesso em: 28 mar. 2024.