Tradução e jornalismo em interface: considerações acerca da representação cultural do “11 de Setembro”

Autores

  • Silvana Polchlopek Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2010.51197

Palavras-chave:

Jornalismo, tradução, representação cultural, 11 de Setembro.

Resumo

Este artigo apresenta reflexões em torno de escolhas lexicais empregadas como estratégias de construção de sentido em textos jornalísticos. Tais escolhas são vistas como marcas ou filtros culturais empregados pelo jornalista ao representar um fato para o leitor quen compartilha com ele da cultura alvo, mas que desconhece o contexto sócio-cultural onde o fato tem origem. Desta maneira o jornalista é visto como tradutor de fatos, enquanto o conceito de tradução despe-se das amarras do tradicional e expande-se para além do texto, ou seja, para o próprio fato (ZIPSER, 2002). À luz do funcionalismo alemão (NORD, 1991) e do jornalismo articulado como um mapa cultural de sociedades (ESSER, 1998), este artigo explica a tradução e o jornalismo em interface através das contribuições destes teóricos e de exemplos sobre reportagens, traduções paralelas, sobre o “11 de Setembro”, publicadas nas revistas Veja e TIME.

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Biografia do Autor

  • Silvana Polchlopek, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
    Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Publicado

2010-06-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Tradução e jornalismo em interface: considerações acerca da representação cultural do “11 de Setembro”. RuMoRes, [S. l.], v. 4, n. 7, 2010. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2010.51197. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/51197.. Acesso em: 23 abr. 2024.