Kraftwerk e a ausência dos corpos Notas sobre um show no Rio de Janeiro em 2004 (e outro em 2009)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2010.51211Palavras-chave:
Corpo, virtualização, cibercultura, tecnologia.Resumo
Este artigo procura pensar a virtualização dos corpos na cultura contemporânea através de três eixos principais. O primeiro seria o de como o som e a imagem são separados de sua materialidade através de novas técnicas de construção audiovisual. Usando um show da banda alemã Kraftwerk como exemplo, demonstro como a música eletrônica passou a se valer de um objeto sonoro desvinculado de um corpo empírico, o que pode ser estendido para a produção de imagens de síntese. Num segundo momento trato de como os corpos são virtualizados por essas tecnologias. Esse tipo de pensamento vai resultar em construções sócio-tecnológicas como os conceitos de Inteligência Artificial e de Ciborgues. Por fim tento mostrar como o mundo real, em suas diversas instâncias, desde a econômica até a cultural, tende a virtualizar-se, opondo a experiência descorporificada à materialidade.Downloads
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