Neuroplasticidade e a recuperação da função após lesões cerebrais
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v2i3a101980Palavras-chave:
Lesão Cerebral, Plasticidade NeuronalResumo
As lesões cerebrais são talvez as que provoquem maiores e mais extensos déficits funcionais no ser humano. As células nervosas perdidas não podem ser regeneradas por divisão celular e a possibilidade de neoformação de seus prolongamentos citoplasmáticos condutores de estímulos (dendritos e axônios) é limitada pela cicatrização do foco lesionai, fenômeno este que começa alguns dias após a lesão, sendo o crescimento axonal suspenso 2 semanas após a lesão. Via de regra, as lesões cerebrais mesmo focais provocam disfunções, paralisias e déficits que acometem várias modalidades das inúmeras funções do cérebro, funções estas que garantem no ser humano a sua insuperável adaptabilidade aos mais diversos e inóspitos ambientes. Entretanto, por graves que sejam as conseqüências destas lesões, observam-se que freqüentemente ocorrem melhoras nos déficits funcionais; em alguns casos, já nos primeiros meses de evolução do doente e em outros, após vários meses ou até mesmo anos.
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Referências
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