Interveniência dos fatores ambientais na vida de crianças com paralisia cerebral

Autores

  • Ismênia de Carvalho Brasileiro Faculdade Integrada do Ceará
  • Thereza Maria Magalhães Moreira Universidade Estadual do Ceará
  • Maria Salete Bessa Jorge Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v16i3a103216

Palavras-chave:

Criança, Paralisia Cerebral, Ambiente, Qualidade de Vida, Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

Resumo

O presente estudo teve como objetivo descrever as características dos fatores ambientais que interferem na vida cotidiana de um grupo de crianças com paralisia cerebral atendidas em um núcleo de tratamento e estimulação precoce utilizando a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). O estudo descritivo foi desenvolvido de maio a setembro de 2006. A amostra foi constituída de 32 crianças com disfunção leve e moderada, assíduos ao tratamento fisioterapêutico. Os dados foram coletados e agrupados pelo programa Statistical Package of Social of Science (SPSS). Cerca de 70% dos casos não faz uso de medicação especial e grande parte necessita de equipamentos de auxílio para deslocamento. Ambientes internos não são pertinentes ao uso. A acessibilidade a locais públicos constituiu barreira que variou de intensidade. O apoio recebido em diversos aspectos é feito basicamente pelo núcleo familiar. A grande maioria não conta com sistemas e políticas públicas de transporte e educação e grande parte se beneficia do apoio financeiro do governo. A CIF proporcionou melhor compreensão quanto à capacidade funcional da criança, ao fa-vorecer descrição menos subjetiva da interferência de fatores contextuais ambientais.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

CIF: Classificaçao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Sao Paulo: Edusp, 2003.

Barros KM, Fragoso AG, de Oliveira AL, Cabral Filho JE, Castro RM. Do environmental influences alter motor abilities acquisition? A comparison among children from day-care centers and private schools. Arq Neuropsiquiatr. 2003;61(2A):170-5.

Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resoluçao n. 196 de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em seres humanos. Mundo saúde: 1997;21(1):52-61.

Mancini MC, Alves ACM, Schaper C, Figueiredo EM, Sampaio RF, Coelho ZA, et al. Gravidade da paralisia cerebral e desempenho funcional. Rev Bras Fisioter. 2004;8(3):253-60.

Souza AMC. A criança especial: temas médicos, educativos e sociais. Sao Paulo: Roca; 2003.

Maranhao MVM. Anestesia e paralisia cerebral. Rev Bras Anestesiol. 2005;55(6):680-702.

Souza AMC, Ferrarretto I. Paralisia cerebral: aspectos práticos. Sao Paulo: Memnon; 2004.

Volpon JB. Avaliaçao e princípios do tratamento ortopédico do paciente com seqüela de paralisia cerebral. Acta Ortop Bras. 1997;5(1):35-40.

Shumway-Cook A, Woollacott MH. Controle motor: teoria e aplicaçoes práticas. Sao Paulo: Manole; 2003.

Downloads

Publicado

2009-09-09

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Brasileiro I de C, Moreira TMM, Jorge MSB. Interveniência dos fatores ambientais na vida de crianças com paralisia cerebral. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de setembro de 2009 [citado 24º de abril de 2024];16(3):132-7. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103216