Estudo do tratamento da lombalgia crônica por meio da Escola de Postura

Autores

  • Andrea Tobo Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Marcelo El Khouri Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Quirino Cordeiro Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Moisés da Cunha Lima Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Carlos Alexandrino de Brito Junior Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Linamara Rizzo Battistella Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina https://orcid.org/0000-0001-5275-0733

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v17i3a103347

Palavras-chave:

Dor Lombar, Qualidade de Vida, Questionários, Resultado de Tratamento

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi analisar a resposta ao tratamento dos pacientes com dor lombar crônica, atendidos pela “Escola de Postura” do IMREA-HCFMUSP. Os questionários utilizados para avaliação da resposta terapêutica foram a escala “Oswestry Low Back Pain Disability Questionnaire”, a Escala Visual Analógica (EVA), e um diagrama corporal de dor. A amostra foi composta por 43 pacientes com lombalgia crônica encaminhados, avaliados e tratados pela Escola de Postura. Observou-se que os indivíduos que concluíram a Escola apresentaram melhora significativa com relação às três escalas de avaliação aplicadas. Cabe ressaltar que o período de estudo de avaliação da Escola de Postura foi de dois meses, sendo que os resultados não possibilitam afirmar que tal método terapêutico também é eficaz em longo prazo. Mais estudos, quantitativos e qualitativos, devem ser realizados de modo a oferecer subsídios à equipe multiprofissional da Escola que permitam operar mudanças e ampliar recursos terapêuticos no tratamento de pacientes com lombalgia crônica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Andersson GB. Epidemiological features of chronic lowback pain. Lancet.1999;354(9178):581-5.

Salvetti MG, Pimenta CAM. Dor crônica e a crença de autoeficácia. Rev Esc Enferm USP. 2007;41(1):135-40.

Volinn E. The epidemiology of low back pain in the rest of the world. A review of surveys in low-and middle-income countries. Spine. 1997;22(15):1747-54.

Silva MC, Fassa ACG, Valle NCJ. Dor lombar crônica em uma população adulta do Sul do Brasil: prevalência e fatores associados. Cad Saúde Pública. 2004;20(2):377-85.

Loney PL, Stratford PW. The prevalence of low back pain in adults: a methodological review of the literature. Phys Ther. 1999;79(4):384-96.

Verbeek JH, van der Weide WE, van Dijk FJ. Early occupational health management of patients with back pain: a randomized controlled trial. Spine. 2002;27(17):1844-51.

van Tulder MW, Koes BW, Bouter LM.A cost-ofillness study of back pain in The Netherlands. Pain. 1995;62(2):233-40.

Rezende MC. Lombalgias. Rev Bras Reumatol [periódico na Internet].2002. [citado 2010 abr 05]. Disponível em: http://www.revbrasreumatol.com.br/principal_in.htm

Teixeira MJ. Tratamento multidisciplinar do doente com dor. In: Carvalho MMMJ. Dor: um estudo multidisciplinar. São Paulo: Summus, 1999. p. 77-85.

Peltier LF. The classic: the back school of delpech in montpellier. Clinical Orthopaedics & Related Research. 1983;179:4-9.

Hall H, Hadler NM. Controversy. Low back school. Education or exercise? Spine. 1995;20(9):1097-8.

Hall H, Iceton JA. Back school. An overview with specific reference to the Canadian Back Education Units. Clin Orthop Relat Res. 1983;(179):10-7.

Chung TMO. Escola de coluna. In: Greve JMDA. Medicina de reabilitação aplicada à ortopedia e traumatologia. 5 ed. São Paulo: Roca; 1999. p.127-35.

Cesar SHK, Brito Junior CA, Battistella LR. Análise da qualidade de vida em pacientes de escola de postura. Acta Fisiatr. 2004;11(1):17-21.

Tsukimoto GR, Riberto M, Brito CA, Battistella LR. Avaliação longitudinal da escola de postura para dor lombar crônica através da aplicação dos questionários Roland Morris e Short Form Health Survey (SF-36). Acta Fisiatr. 2006;13(2):63-9.

Oliveira ES, Gazetta ML, Salimene ACM. Dor crônica sob a ótica dos pacientes da escola de postura da DMR HC FMUSP. Acta Fisiatr. 2004;11(1):22-6.

Chung TM. Escola de coluna: experiência do Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo. Acta Fisiatr. 1996;3(2):13-17. Doi: https://doi.org/10.5935/0104-7795.19960001

Caraviello EZ, Wassertein S, Chamlian TR, Masiero D. Avaliação da dor e função de pacientes com lombalgia tratados com um programa de Escola de Coluna. Acta Fisiatr. 2005;12(1):11-4. Doi: https://doi.org/10.5935/0104-7795.20050002

Fairbank JC, Pynsent PB. The Oswestry Disability Index. Spine. 2000;25(22):2940-52.

Fairbank J, Couper J, Davies JB. O>Brien JP. The oswestry low back pain disability questionnaire. Physiotherapy. 1980;66(8):271-3.

Ohnmeiss DD, Vanharanta H, Estlander AM, Jämsén A. The relationship of disability (Oswestry) and pain drawings to functional testing. Eur Spine J. 2000;9(3):208-12.

Ohnmeiss DD, Vanharanta H, Ekholm J. Relationship of pain drawings to invasive tests assessing intervertebral disc pathology. Eur Spine J. 1999;8(2):126-31.

Ohnmeiss DD, Rashbaum RF, Bogdanffy GM. Prospective outcome evaluation of spinal cord stimulation in patients with intractable leg pain. Spine. 1996;21(11):1344-50.

Takata K, Hirotani H. Pain drawing in the evaluation of low back pain. Int Orthop. 1995;19(6):361-6.

Brismar H, Vucetic N, Svensson O. Pain patterns disc hernia: drawings compared to surgical findings in 159 patients. Acta Orthopaedica. 1996;67(5):470-2.

Chan CW, Goldman S, Ilstrup DM, Kunselman AR, O>Neill PI. The pain drawing and Waddell>s nonorganic physical signs in chronic low-back pain. Spine. 1993;18(13):1717-22.

Ektor-Andersen J, Isacsson SO, Lindgren A, Orbaek P. The experience of pain from the shoulder-neck area related to the total body pain, self-experienced health and mental distress. Pain. 1999;82(3):289-95.

Toomingas A. Characteristics of pain drawings in the neckshoulder region among the working population. Int Arch Occup Environ Health. 1999;72(2):98-106.

Hägg O, Fritzell P, Hedlund R, Möller H, Ekselius L, Nordwall A, et al. Pain-drawing does not predict the outcome of fusion surgery for chronic low-back pain: a report from the Swedish Lumbar Spine Study. Eur Spine J. 2003;12(1):2-11.

Toomey TC, Mann JD, Abashian S, Thompson-Pope S. Relationship of pain drawing scores to ratings of pain description and function. Clin J Pain. 1991;7(4):269-74.

Ohlund C, Eek C, Palmbald S, Areskoug B, Nachemson A. Quantified pain drawing in subacute low back pain. Validation in a nonselected outpatient industrial sample. Spine. 1996;21(9):1021-30.

Margolis RB, Chibnall JT, Tait RC. Test-retest reliability of the pain drawing instrument. Pain. 1988;33(1):49-51.

Heymans MW, van Tulder MW, Esmail R, Bombardier C, Koes BW. Back schools for nonspecific low back pain: a systematic review within the framework of the Cochrane Collaboration Back Review Group. Spine. 2005;30(19):2153-63.

Publicado

2010-09-09

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Tobo A, El Khouri M, Cordeiro Q, Lima M da C, Brito Junior CA de, Battistella LR. Estudo do tratamento da lombalgia crônica por meio da Escola de Postura. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de setembro de 2010 [citado 3º de maio de 2024];17(3):112-6. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103347