Estudo sobre depressão reativa e depressão secundária em pacientes após acidente vascular encefálico

Autores

  • Priscila Aparecida Rodrigues Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Sandra Regina Schewinsky Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Vera Lúcia Rodrigues Alves Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v18i2a103595

Palavras-chave:

Acidente Cerebral Vascular, Depressão, Transtornos de Adaptação, Reabilitação

Resumo

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das patologias que mais acarreta comorbidades e alterações incapacitantes, tanto em relação a aspectos físicos, como em relação a aspectos cognitivos e afetivo emocionais. Após a ocorrência do AVE, freqüentemente o quadro de depressão encontra-se associado. Os tipos mais freqüentes que podem ocorrer são depressão reativa e depressão secundária a lesão encefálica. O manejo terapêutico do profissional de Psicologia é fundamental para o tratamento da depressão, sendo reativa ou secundária, interferindo diretamente no processo de reabilitação após o AVE. A presente pesquisa consiste em identificar, na literatura, os sintomas da depressão reativa e secundária em pacientes após AVE e qual a aplicabilidade da avaliação psicológica diferencial no contexto de reabilitação.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Brandstater ME. Reabilitaçao no derrame. In: Delisa JA. Tratado de reabilitaçao: princípios e prática. Sao Paulo: Manole; 2002. p. 1227-53.

Ferreira MS, Salles ICD, Branco DG, Gaspar AP. Reabilitaçao nas lesoes encefálicas adquiridas (LEA). In: Fernandes AC, Ramos ACR, Casalis MEP, Hebert SK. Medicina e reabilitaçao: princípios e prática. Sao Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 173-88.

Shafer PS, Menegotto LO, Tisser L. Acidente vascular cerebral: as repercussoes psíquicas a partir de um relato de caso. Ciências & Cogniçao. 2010;15(2):202-15.

Carvalho RC. Acidente vascular cerebral: atualizaçoes. In: Miotto EC, Lucia MCS, Scaff M. Neuropsicologia e as interfaces com as neurociências. Sao Paulo: Casa do Psicólogo. 2007. p. 99-105.

Schewinsky SR. O processo de conscientizaçao do déficit de memória na pessoa acometida de lesao cerebral [Dissertaçao]. Sao Paulo: Universidade Sao Marcos; 2001.

Kaihami HN. A pessoa portadora de hemiplegia e sua família em processo de reabilitaçao: um estudo sistêmico [Dissertaçao]. Sao Paulo: Faculdade de Medicina USP; 2001.

Schewinsky SR. Reabilitaçao neuropsicológica da memória no traumatismo crânio- encefálico. Sao Paulo: LMP; 2008.

Alves VLR, Begnini MP, Schewinsky SR, Zanuzzo MGS. A abordagem psicológica frente aos portadores de hemiplegia. In: Ribeiro Sobrinho JB, Battistella LR. Hemiplegia: reabilitaçao. Sao Paulo: Atheneu; 1992. p. 139-49.

Dalgalarrondo P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000.

Caixeta M. Neuropsicologia dos transtornos mentais. Sao Paulo: Artes Médicas; 2007.

Schewinsky SR, Kaihami HN. Avaliaçao das funçoes corticais superiores em pessoas acometidas por lesao cerebral. Acta Fisiatr. 2001;8(1):14-7.

Sigmund F. Luto e melancolia. In: Sigmund F. Ediçoes brasileiras de obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago; 2006.

Klein M. Inveja e gratidao: e outros trabalhos. 2a ed. Rio de Janeiro: Imago; 1991.

Winnicott DW. Tudo começa em casa. 4a ed. Sao Paulo: Martins Fontes; 2005.

Cordeiro JC. Manual de psiquiatria clinica. Lisboa: Fundaçao Calouste Gulbenkian; 1986.

Esteves FC, Galvan AL. Depressao numa contextualizaçao contemporânea. Aletheia. 2006;(24):127-35.

Carvalho J. Compreensao do funcionamento mental de pacientes com acidente cerebrovascular: uma contribuiçao da psicologia da saúde [Dissertaçao]. Sao Paulo: UMESP; 2009.

Silva CER, Brasil MAA, Andre C. Depressao pós- acidente vascular cerebral: prevalência, curso, diagnóstico e psicopatologia. J Bras Psiquiatr. 2005;54(4):318-326.

Terroni LMN, Mattos PF, Sobreiro MFM, Guajardo VD, Fráguas R. Depressao pós-AVC: aspectos psicológicos, neuropsicológicos, eixo HHA, correlato neuroanatômico e tratamento: revisao. Rev Psiquiatr Clín (Sao Paulo). 2009;36(Suppl 3):S100-8.

Ribeiro C. Avaliaçao da qualidade de vida em pacientes afásicos com protocolo específico SAQOL-39 [dissertaçao]. Sao Paulo: Faculdade de Medicina USP; 2009.

Barcelos R, Faria J, Grossi P, Aparício MAM, Bottino CMC. Depressao vascular no idoso: resposta ao tratamento antidepressivo associado a inibidor das colinesterases. Rev Psiquiatr Clín (Sao Paulo). 2007;34(6):290-3.

Riberto M, Miyazaki MH, Jucá SSH, Lourenço C, Battistella LR. Independência funcional em pessoas com lesoes encefálicas adquiridas sob reabilitaçao ambulatorial. Acta Fisiatr. 14(2):87-94.

Andrade VM, Santos FH. Neuropsicologia hoje. Sao Paulo: Artes Médicas; 2004.

Ribeiro DS, Cerqueira Filho EA, Losapio MF, Sena EP. Terapia medicamentosa na depressao pós-acidente vascular encefálico. J Bras Psiquiatr. 2009;58(2):135-42.

Cecatto RB, Almeida CI. O planejamento da reabilitaçao na fase aguda após o acidente vascular encefálico. Acta Fisiatr. 2010;17(1):37-43.

Downloads

Publicado

2011-06-09

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Rodrigues PA, Schewinsky SR, Alves VLR. Estudo sobre depressão reativa e depressão secundária em pacientes após acidente vascular encefálico. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de junho de 2011 [citado 19º de abril de 2024];18(2):60-5. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103595