Grupo de atividades de vida diária: influência do procedimento em pacientes adultos com acidente vascular encefálico isquêmico
Palavras-chave:
Terapia Ocupacional, Acidente Cerebral Vascular, Atividades Cotidianas, ReabilitaçãoResumo
O acidente vascular encefálico (AVE) pode gerar seqüelas motoras acarretando dificuldades em vários aspectos funcionais da vida diária do indivíduo. O terapeuta ocupacional pode intervir com essa população, com o objetivo de diminuir as limitações adquiridas. Uma das modalidades de tratamento é o atendimento em grupo, em função da riqueza das trocas existentes no mesmo. Este estudo visou analisar os resultados do procedimento do grupo de Atividades de Vida Diária (AVDs) composto por pacientes com seqüelas de AVE isquêmico. Foram incluídos 10 sujeitos com seqüelas de AVE isquêmico, que participaram do grupo de AVDs, sendo os mesmos avaliados por meio da HAQ (Health Assessment Questionnaire) e da FAQ (Functional Activities Questionnaire), em dois momentos pré e pós intervenção. Para a análise dos dados foi utilizado o teste Wilcoxon com p ≤ 0,05. Após análise de resultados pré e pós intervenção verificou-se diferença significativa para ambos os instrumentos de avaliação (HAQ p=0.001 e FAQ p=0,0117). O estudo mostrou a eficácia do procedimento - grupo de AVDs, composto por sujeitos com sequelas de AVE isquêmico em fase crônica, através da mensuração dos ganhos funcionais obtidos pela HAQ e FAQ. Estudos com um número maior de pacientes são necessários para uma maior generalização das conclusões.
Downloads
Referências
Ferreira MS, Salles ICD, Branco DG, Gaspar AP. Reabilitaçao nas lesoes encefálicas (IEA). In: Fernandes AC, Ramos ACR, Casalis MEP, Hebert SK. AACD: Associaçao de Assistência à Criança Deficiente: bem estar social. Sao Paulo: Antes Médicas; 2007. p.173-88.
Ferreira C, Oliveira S, Magalhaes P, Costa B, Papini R, Silveira M, et al. Nível de conhecimento da populaçao adulta sobre acidente vascular cerebral (AVC) em Pelotas/ RS. J bras neurocir. 2008;19(1):31-37.
Davies PM. Algumas atividades da vida diária. In: Davies PM. Hemiplegia: tratamento para pacientes pós AVC e outras lesoes cerebrais. Sao Paulo: Manole; 2008. p. 2-44.
Steuljens EMJ, Dekker J, Bouter LM, van de Nes JCM, Cup EHC, van de Ende CHM. Occupational therapy for stroke patients: a systematic review. Stroke. 2003;34(3):676-686.
Cavalcanti A, Galvao C. Trabalho em equipe. In: Cavalcanti A, Galvao C. Terapia ocupacional: fundamentaçao e prática. Rio de Janeiro; 2007. p. 35-37.
Legg L, Drummond A, Langhorne P. Occupational therapy for patients with problems in activities of daily living after stroke. Cochrane Database of Systematic Review. 2006;18(4):CD003585.
Caniglia M. Terapia ocupacional: um enfoque disciplinar. Belo Horizonte: Arte & Prosa. 2005.
Uniform terminology for occupational therapy - third edition. American Occupational Therapy Association. Am J Occup Ther. 1994;48(11):1047-54
Francisco BR. Terapia ocupacional. Campinas: Papirus; 2001.
Maximino VS. A constituiçao de grupos de atividade com pacientes graves. Rev Ceto. 1995;1(1):27-32.
Ferraz MB, Oliveira LM, Araujo PM, Atra E, Tugwell P. Crosscultural reability of the physical ability dimension of the health assessment questionnaire. J Rheumatol. 1990;17(6):813-7.
Pfeffer RI, Kurosaki TT, Harrah Jr CH, Chance JM, Filos S. Measurement of functional activities in older adults in the community. J Gerontol. 1982;37(3):323-329.
Nitrini R, Caramelli P, Bottino CMC, Damasceno BP, Brucki SM, Anghinah R. Diagnóstico de doença de Alzheimer no Brasil: avaliaçao cognitiva e funcional. Recomendaçoes do Departamento Cientifico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Arq neuropsiquiatr. 2005;63(3A):720-727.
Kvigne K, Kirkevold M. Living with bodily strangeness: women's experiences of their changing and unpredictable. Qual Health Res. 2003;13(9):1291-1310.
Guidetti S, Asaba E, Than K, Meaning of context in recapturing self-care after stroke or spinal cord injury. Am J Occup Ther. 2009;63(3):323-32.
Castro ED, Lima EMFA, Brunello MIB. Atividades humanas e terapia ocupacional. In: De Carlo MMRP, Bartalotti CC. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. 3a ed. Sao Paulo: Plexus; 2001. p. 41-59.
Slot KB, Berge E, Dorman P, Lewis S, Dennis M, Sadercock P. Impact of functional status at six months on long term survival in patients with ischaemic stroke: prospective cohort studies. BMJ. 2008;336(7640):336-376.
Duncombe LW, Howe MC. Group work in occupational therapy: a surgery of practice. Am J Occup Ther. 1985;39(3):163-70.
Ballarin MLGS. Abordagens grupais. In: Cavalcanti A, Galvao C. Terapia ocupacional: fundamentaçao e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007. p. 38-43.
Bruce B, Fries JF. The stanford health assessment questionnaire: dimensions and practical applications. Health Qual Life Outcomes. 2003;1(6):1-20.
Pohjasvaara T, Erkinjuntti T, Vataja R, Kaste M. Comparison of stroke features and disability in daily life in patients with ischemic stroke aged 55 to 77 and 71 to 85 years. Stroke. 1997;28(4):729-735.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2011 Acta Fisiátrica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.