A intervenção fisioterapêutica no ambulatório de cuidado a pessoa com síndrome de Down no Instituto de Medicina Física e Reabilitação HC FMUSP

Autores

  • Munique Dias de Almeida Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Maria Cecilia dos Santos Moreira Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Patricia Zen Tempski Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.5935/0104-7795.20130010

Palavras-chave:

Síndrome de Down, Desenvolvimento Infantil, Destreza Motora, Modalidades de Fisioterapia, Centros de Reabilitação

Resumo

A Síndrome de Down (SD) é a cromossosmopatia mais comum do ser humano. Sabe-se que estas pessoas quando estimuladas adequadamente apresentam potencial para uma plena inclusão social. O objetivo deste texto é divulgar o trabalho realizado junto a esta população pelo serviço de Fisioterapia que compõem a equipe multiprofissional do Ambulatório de Cuidado a Pessoa com SD do Instituto de Medicina Física e Reabilitação - HC FMUSP. Tal ambulatório desenvolve atividades terapêuticas com pessoas entre zero e 18 anos de idade. Os trabalhos são realizados em modelos que são subdivididos em: Modelo de Etimulação Global, que atende de zero a três anos cujos os objetivos são voltados a aquisição dos marcos motores, essenciais para o desenvolvimento neuropsicomotor; Modelo de Desenvolvimento Infantil que aborda crianças dos quatro aos onze anos e estão focados no desenvolvimento de habilidades motoras mais avançadas, força, estruturação postural, aprimoramento da motricidade, equilíbrio e propriocepção para otimização da atividade cerebelar e consequente melhora do equilíbrio estático e dinâmico; Modelo Adolescentes Down dos doze aos dezoito anos e Modelo Adulto Down a partir de dezenove anos que visa tratar do reestabelecimento ortopédico e postural, além de fornecer orientações de promoção e prevenção em saúde. O acompanhamento fisioterapêutico é fundamental dentro do ambulatório do cuidado à pessoa com SD pois estimula junto à equipe mustiprofissional e à família, o desenvolvimento motor destas crianças, respeitando o seu tempo e valorizando suas potencialidades, além de atuar como educador em saúde junto á família, com objetivo de prevenção e promoção da saúde da pessoa com SD e seu núcleo familiar.

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Referências

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Publicado

2013-03-03

Edição

Seção

Tendências e Reflexões

Como Citar

1.
A intervenção fisioterapêutica no ambulatório de cuidado a pessoa com síndrome de Down no Instituto de Medicina Física e Reabilitação HC FMUSP. Acta Fisiátr. [Internet]. 3º de março de 2013 [citado 28º de março de 2024];20(1):55-62. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103755