Protocolo de estimulação motora à criança e ao adolescente dos 4 aos 17 anos de idade do ambulatório de cuidado à pessoa com síndrome de Down

Autores

  • Cristiane Gonçalves da Mota Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Cristiane Vieira Cardoso Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Leandro Lanchotti Cavalcante Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Ednaldo Ardelino Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Katia Lina Miyahara Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Patricia Zen Tempski Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.5935/0104-7795.20140040

Palavras-chave:

Criança, Síndrome de Down, Atividade Motora

Resumo

O estágio de desenvolvimento motor é o período em que a criança vivencia suas capacidades motoras e conforme a estimulação do ambiente e a proposta de tarefas poderá alcançar desenvolvimento global satisfatório. As crianças com síndrome de Down podem alcançar desenvolvimento satisfatório e até adequado para sua idade cronológica se receberem estímulos adequados, mesmo apresentando atraso para adquirir habilidades motoras. Na adolescência o trabalho de desenvolvimento motor deve ser continuado com atividades especializadas como as esportivas para que assim, mantenha-se e refine-se o desenvolvimento adquirido. O objetivo desse artigo é apresentar o programa de estimulação motora desenvolvido do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMREA-HCFMUSP). Acredita-se que, um trabalho de estimulação motora estruturado de maneira adequada para crianças e adolescentes com síndrome de Down atua como importante meio de intervenção para proporcionar desenvolvimento adequado das habilidades motoras fundamentais e especializadas.

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Publicado

2014-12-09

Edição

Seção

Tendências e Reflexões

Como Citar

1.
Mota CG da, Cardoso CV, Cavalcante LL, Ardelino E, Miyahara KL, Tempski PZ. Protocolo de estimulação motora à criança e ao adolescente dos 4 aos 17 anos de idade do ambulatório de cuidado à pessoa com síndrome de Down. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de dezembro de 2014 [citado 23º de abril de 2024];21(4):205-9. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103879