Efeitos do treino de marcha com assistência robótica em pacientes pós - acidente vascular encefálico

Autores

  • Juliana Morales Ronchi Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Pedro Cláudio Gonsales de Castro Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Maria Cecília dos Santos Moreira Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.5935/0104-7795.20150007

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Marcha, Robótica, Reabilitação

Resumo

Pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) apresentam déficit significativo de marcha em decorrência da complexidade de suas deficiências. O treino de marcha com assistência robótica (TMR), além de diminuir a carga física imposta sobre o terapeuta, garante um ambiente simplificado e seguro para o treino de marcha, no qual padrões simétricos e constantes de movimentos de membros inferiores podem ser desenvolvidos e em maiores velocidades, além de permitir uma terapia com maior tempo de duração. Apesar do uso crescente deste equipamento em reabilitação pouco se sabe sobre os efeitos promovidos na reabilitação da marcha pós-AVE, assim como os protocolos de intervenção empregados para se alcançá-los. Objetivo: Avaliar as evidências atuais quanto à eficácia do TMR em indivíduos pós-AVE, com ênfase no desempenho da marcha. Método: Para isso, foi realizado um levantamento literário dos estudos publicados nos últimos 10 anos (2003-2013) com os termos “stroke” and “gait” and “robotics” nas bases de dados PubMed, MedLine e LILACS. Resultados: Foram selecionados 5 estudos que preencheram os critérios de inclusão, entre eles o de utilizar o dispositivo robótico Lokomat (Hocoma, Volketswil) para o treino de marcha em pacientes pós-AVE. A análise dos resultados obtidos em cada estudo considerou os ganhos promovidos nos parâmetros lineares da marcha (velocidade e distância percorrida) pela terapia robótica em comparação à terapia convencional. Conclusão: Os dados sugerem que o emprego da terapia robótica na reabilitação da marcha do paciente pós-AVE não produz ganhos adicionais aos obtidos com a terapia convencional.

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Publicado

2015-03-09

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

1.
Ronchi JM, Castro PCG de, Moreira MC dos S. Efeitos do treino de marcha com assistência robótica em pacientes pós - acidente vascular encefálico. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de março de 2015 [citado 19º de abril de 2024];22(1):34-8. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103899