Diferenças no arremesso de jogadores de basquete em cadeira de rodas e convencional

Autores

  • Giovana Duarte Eltz
  • Enaile Farias Moraes
  • Cíntia Mussi Alvim Stocchero Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
  • Clarice Sperotto dos Santos Rocha Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Mauro Gomes Matos Instituto Porto Alegre da Igreja Metodista. Centro Universitário Metodista

DOI:

https://doi.org/10.5935/0104-7795.20150028

Palavras-chave:

Esportes para Pessoas com Deficiência, Basquetebol, Extremidade Superior, Eletromiografia

Resumo

O basquete em cadeira de rodas (BCR) segue praticamente as mesmas regras do basquete convencional (BC). Objetivo: Avaliar a ativação eletromiográfica dos músculos peitoral maior (PM), deltóide anterior (DA) e tríceps braquial (TB) durante o arremesso em atletas de BC e BCR. Método: Estudo transversal, no qual onze sujeitos foram submetidos a uma avaliação eletromiográfica dos músculos PM, DA, TB no membro que realiza o arremesso. Foi utilizado um eletromiógrafo de 4 canais (Miotec/Brasil) (2000Hz/canal). Resultados: Na comparação entre os músculos, o grupo BC mostrou diferença significativa, sendo observada maior ativação do músculo DA em relação aos demais, já no grupo BCR, não houve diferença. Na comparação entre os grupos, o músculo PM mostrou maior ativação no grupo BCR, enquanto o músculo DA estava mais ativo no grupo BC. O músculo TB não apresentou diferença significativa entre os grupos. Conclusão: A partir dos resultados do presente estudo os atletas dos grupos BC e BCR apresentaram diferenças na ativação elétrica durante o movimento do arremesso. Entretanto ambos os grupos ativaram mais o DA, seguido do TB e o músculo menos ativado foi o PM, sendo estas diferenças mais visíveis no grupo BC.

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Publicado

2015-09-09

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Eltz GD, Moraes EF, Stocchero CMA, Rocha CS dos S, Matos MG. Diferenças no arremesso de jogadores de basquete em cadeira de rodas e convencional. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de setembro de 2015 [citado 19º de abril de 2024];22(3):145-9. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/114534