Serviço de nutrição em reabilitação física: perfil epidemiológico de pacientes em atendimento ambulatorial

Autores

  • Tayane dos Santos Souto Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Instituto de Medicina Física e Reabilitação
  • Rosana Aparecida de Freitas Lopes Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Instituto de Medicina Física e Reabilitação

DOI:

https://doi.org/10.5935/0104-7795.20160013

Palavras-chave:

Serviços de Reabilitação, Programas de Nutrição, Constipação Intestinal, Índice de Massa Corporal

Resumo

Estima-se que uma pessoa em cada dez possua algum tipo de deficiência, ou seja, 10% da população mundial. Na deficiência física as causas mais comuns são: amputação, acidente vascular encefálico, traumatismo crânio encefálico, lesão medular, fibromialgia, doenças neurodegenerativas e entre outras. Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes atendidos pelo serviço de nutrição do Instituto de Medicina Física e Reabilitação (IMREA) - unidade Vila Mariana, São Paulo, no período de fevereiro de 2012 a setembro de 2015. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, os dados foram obtidos de prontuários de atendimentos onde foram coletados os dados: sexo, idade, equipe de atendimento, doenças associadas, índice de massa corporal inicial e final, hábito intestinal inicial e final. Resultados: A população estudada teve predomínio das seguintes características gênero feminino; adulto jovem; principal etiologia lesão encefálica; o diagnóstico de hipertensão associada a maioria dos casos; maior parte está acima do peso. Conclusão: Observou-se melhora importante do hábito intestinal pós programa de educação nutricional.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

World Health Organization. Disability prevention and rehabilitation. Geneva: WHO; 1981. [Technical Report Series, 668].

Disability worldwide: A statistical picture. New York: International Rehabilitation Review; 1981.

Sassaki RK. Quantas pessoas têm deficiência? [texto na Internet]. São Paulo: Educação on-line [citado 2016 jan 18]. Disponível em: http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=6:educacao-inclusiva&id=101:quantas-pessoas-tem-deficienc

Sassaki RK. O censo de pessoas com deficiência na era da inclusão. Rev Nac Reabil. 2003: 6(31).

Ferreira TV. IBGE Censo 2000: mudam índices oficiais da deficiência. Sentidos. 2002;1(6);22-6.

Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2008.

Brasil. Decreto n. 5296, de 2 de dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2004 Dez 3; Seção 1:5-10.

Spichler ER, Spichler D, Lessa I, Costa e Forti A, Franco LJ, LaPorte RE. Capture-recapture method to estimate lower extremity amputation rates in Rio de Janeiro, Brazil. Rev Panam Salud Publica. 2001;10(5):334-40. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1020-49892001001100007

World Health Organization. Stroke, cerebrovascular accident [text on the Internet]. Geneva: WHO [cited 2016 Jan 18]. Available from: http://www.who.int/topics/cerebrovascular_accident/en/

Oliveira SG, Wibelinger LM, De Luca R. Traumatismo cranioencefálico: uma revisão bibliográfica [texto na Internet]. Rio de Janeiro: Wgate [citado 2016 jan 19]. Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/neuro/traumatismo_tce.htm

Greve JMDA. Traumatismos raquimedulares nos acidentes de trânsito e uso de equipamentos de segurança. Diag Tratam.1997;2(3):10-3.

Fibromialgia. Frequência na população [texto na Internet]. São Paulo: Fibromialgia [citado 2016 jan 18]. Disponível em: http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=pacientes_artigos&id_mat=5

Jardim JR, Nascimento OA. Guia de reabilitação. Barueri: Manole; 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes de atenção à pessoa com paralisia cerebral. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011.

Cuppari L. Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis. Barueri: Manole; 2009.

Greve JMDA. Tratado de medicina de reabilitação. São Paulo: Roca; 2007.

Motta DG, Boog MCF. Educação nutricional. São Paulo: IBRASA; 1987.

Cervato-Mancuso AM, Fiore EG, Redolfi SCS. Guia de segurança alimentar e nutricional. Barueri: Manole; 2015.

World Health Organization Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Geneva: WHO; 1995. [Technical Report Series, 854].

World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic - report of a WHO consultation on obesity. Geneva: WHO; 2000. [Technical Report Series, 894].

World Health Organization. WHO Child Growth Standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-height and body mass index-for-age: Methods and development. Geneva: WHO; 2006.

Growth reference data for 5-19 years [homepage on the Internet]. Geneva: WHO; c2007 [cited 2016 Jan 27]. Available from: http://www.who.int/growthref/en/

Lebrão ML. SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento - o projeto Sabe no município de São Paulo: uma abordagem inicial. Brasília (DF): OPS; 2003.

Apêndice B. Os critérios diagnósticos de Roma III para os distúrbios gastrointestinais funcionais. Arq Gastroenterol. 2012;49(supl.1):64-8.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

World Health Organization. Relatório mundial sobre a deficiência. São Paulo: SEDPcD, 2012.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010: Características gerais da população-resultados da amostra [texto na Internet]. Rio de Janeiro: IBGE; [citado 2016 jan 18]. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/

World Health Organization. Global Health Observatory Data Repository. Blood pressure: raised blood pressure. Data by WHO region 2008. Geneva: WHO; [cited 2016 Jan 27]. Available from: http://apps.who.int/gho/data/view.main.2540?lang=en

Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Hipertensão e Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol. 2010;95(Suppl.I):1-51.

Brasil. Ministério da Saúde. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2006.

Albuquerque DC, Souza NJD, Bacal F, Rohde LEP, Bernardez-Pereira S, Berwanger O, et al. I Registro Brasileiro de Insuficiência Cardíaca - aspectos clínicos, qualidade assistencial e desfechos hospitalares. Arq Bras Cardiol. 2015; 104(6):433-42.

Garcez MR, Pereira JL, Fontanelli MM, Marchioni DML, Fisberg RM. Prevalência de dislipidemia segundo estado nutricional em amostra representativa de São Paulo. Arq Bras Cardiol. 2014;103(6):476-84.

Brasil. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2011: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012.

Pharr JR, Bungum T. Health disparities experienced by people with disabilities in the United States: a Behavioral Risk Factor Surveillance System study. Glob J Health Sci. 2012;4(6):99-108.

Dixon-Ibarra A, Horner-Johnson W. Disability status as an antecedent to chronic conditions: National Health Interview Survey, 2006-2012. Prev Chronic Dis. 2014;11:130251. DOI: http://dx.doi.org/10.5888/pcd11.130251

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

Anderson WL, Wiener JM, Khatutsky G, Armour BS. Obesity and people with disabilities: the implications for health care expenditures. Obesity (Silver Spring). 2013;21(12):E798-804. DOI: http://dx.doi.org/10.1002/oby.20531

Suzuki M, Saitoh S, Tasaki Y, Shimomura Y, Makishima R, Hosoya N. Nutritional status and daily physical activity of handicapped students in Tokyo metropolitan schools for deaf, blind, mentally retarded, and physically handicapped individuals. Am J Clin Nutr. 1991 Dec;54(6):1101-11.

Publicado

2016-06-11

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Souto T dos S, Lopes RA de F. Serviço de nutrição em reabilitação física: perfil epidemiológico de pacientes em atendimento ambulatorial. Acta Fisiátr. [Internet]. 11º de junho de 2016 [citado 18º de abril de 2024];23(2):61-5. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/137615