Análise da assimetria de força de preensão manual entre os sexos

Autores

  • Lidiane Aparecida Fernandes Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG https://orcid.org/0000-0001-8909-1612
  • Mateus Gonçalves Bruno Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
  • Guilherme Menezes Lage Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
  • Cíntia de Oliveira Matos Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
  • Paula Carolina Leite Walker Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
  • Tércio Apolinário Souza Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG https://orcid.org/0000-0002-2136-0238

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v25i4a163852

Palavras-chave:

Força Muscular, Lateralidade Funcional, Dinamômetro de Força Muscular

Resumo

É da natureza dos seres humanos apresentarem preferências na realização de tarefas do dia-a-dia. Esta preferência está associada à lateralidade. Um dos campos de estudo sobre a lateralidade é a assimetria lateral, que está presente tanto na dimensão da preferência quanto no desempenho. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar a assimetria de força de preensão manual entre os sexos, e identificar se há associação entre assimetria de desempenho e assimetria de preferência. Método: A amostra foi composta por 50 estudantes universitários que realizaram teste de força de preensão manual máxima. Resultados: Os resultados indicaram que o os homens apresentaram valores absolutos maiores, maior índice de assimetria e menor consistência quando comparados às mulheres. Além disso, a mão preferida apresentou valores maiores de força em ambos os sexos.  Conclusão:  Em linhas gerais, sugere-se que fatores genéticos, sociais, culturais e sexo influenciam o comportamento motor dos indivíduos e, consequentemente, as assimetrias de desempenho.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Souza R, Teixeira LA. Sobre a relação entre filogenia e ontogenia no desenvolvimento da lateralidade na infância. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2011;24(1):62-70. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722011000100008

Teixeira LA. Controle motor. Barueri: Manole, 2006.

Santos I, Lage GM, Calvacante A, Ugrinowitsch H, Benda RN. Análise da assimetria nos padrões fundamentais arremessar e chutar em crianças. Rev Port Cien Desp. 2006;6(2):188-93.

Rodrigues PC, Vasconcelos O, Barreiros JM. Desenvolvimento da assimetria manual. Rev Port Cien Desp. 2010;10(1):230–41.

Denckla MB. Development of motor co-ordination in normal children. Dev Med Child Neurol. 1974;16(6):729-41. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1469-8749.1974.tb03393.x

Ingram D. Motor asymmetries in young children. Neuropsychologia. 1975;13(1):95-102. DOI: https://doi.org/10.1016/0028-3932(75)90052-4

Humphrey D, Humphrey G. Sex differences in infant reaching. Neuropsychologia. 1987;25(6):971-5. DOI: https://doi.org/110.1016/0028-3932(87)90101-1

Steenhuis RE. Hand preference and performance in skilled and unskilled activities. In: Elliott D, Roy EA. Manual asymmetries in motor performance. Boca Raton: CRC; 1996. p.123-42.

Peters M. Handedness: effect of prolonged practice on between hand performance differences. Neuropsychologia. 1981;19(4):587-90. DOI: https://doi.org/10.1016/0028-3932(81)90025-7

Peters M. Why the preferred hand taps more quickly than the non-preferred hand: Three experiments on handedness. Can J Psychol. 1980;34(1):62-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1037/h0081014

Teixeira LA, Paroli R. Assimetrias laterais em ações motoras: preferência versus desempenho. Motriz. 2011;6(2):1-8.

Bryden PJ, Pryde KM, Roy EA. A performance measure of the degree of hand preference. Brain Cogn. 2000;44(3):402-14. DOI: https://doi.org/10.1006/brcg.1999.1201

Oldfield RC. The assessment and analysis of handedness: the Edinburgh inventory. Neuropsychologia. 1971;9(1):97-113.

Caputo EL, Silva MC, Rombaldi AJ. Comparação entre diferentes protocolos de medida de força de preensão manual. Rev Educ Fis UEM. 2014;25(3):481-7. DOI: http://dx.doi.org/10.4025/reveducfis.v25i3.23709

Haward BM, Griffin MJ. Repeatability of grip strength and dexterity tests and the effects of age and gender. Int Arch Occup Environ Health. 2002;75(1-2):111-9. DOI: https://doi.org/10.1007/s004200100285

Hillman TE, Nunes QM, Hornby ST, Stanga Z, Neal KR, Rowlands BJ, et al. A practical posture for hand grip dynamometry in the clinical setting. Clin Nutr. 2005;24(2): 224-8.

Hornby ST, Nunes QM, Hillman TE, Stanga Z, Neal KR, Rowlands BJ, et al. Relationships between structural and functional measures of nutritional status in a normally nourished population. Clin Nutr. 2005;24(3):421-6. DOI: https://doi.org/10.1016/j.clnu.2005.01.002

Kubota H, Demura S. Gender differences and laterality in maximal handgrip strength and controlled force exertion in young adults. Health. 2011;3(11):684-8. DOI: https://doi.org/10.4236/health.2011.311115

Cetinus E, Buyukbese MA, Uzel M, Ekerbicer H, Karaoguz A. Hand grip strength in patients with type 2 diabetes mellitus. Diabetes Res Clin Pract. 2005;70(3):278-86. DOI: https://doi.org/10.1016/j.diabres.2005.03.028

Godoy JRP, Barros JF, Moreira D, Júnio WS. Força de aperto da preensão palmar com o uso do dinamômetro Jamar: revisão de literatura. Lecturas: Educación Física y Desporto. 2004;10(79).

Leitão MB, Lazzoli JK, Oliveira MAB, Nóbrega ACL, Silveira GG, Carvalho T. Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e saúde na mulher. Rev Bras Med Esporte. 2000;6(6):215-20. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922000000600001

Schmidt RA, Zelaznik HN, Frank JS. Sources of inaccuracy in rapid movement. In: Stelmach GE. Information processing in motor control and learning. New York: Academic Press; 1978. p.183-203.

Ingalhalikar M, Smith A, Parker D, Satterthwaite TD, Elliott MA, Ruparel K, et al. Sex differences in the structural connectome of the human brain. Proc Natl Acad Sci U S A. 2014;111(2):823-8. DOI: https://doi.org/10.1073/pnas.1316909110

Carson RG, Chua R, Elliott D, Goodman D. The contribution of vision to asymmetries in manual aiming. Neuropsychologia. 1990;28(11):1215-20. DOI: https://doi.org/10.1016/0028-3932(90)90056-t

Peters M. Prolonged practice of a simple motor task by preferred and nonpreffered hands. Percept Mot Skills. 1976;42(43):447-50. DOI: https://doi.org/10.2466/pms.1976.42.2.447

Rigal RA. Which handedness: preference or performance? Percept Mot Skills. 1992;75(3 Pt 1):851-66.

Caporrino FA, Faloppa F, Santos JBG, Réssio C, Soares FHC, Nakachima LR, et al. Estudo populacional da força de preensão palmar com dinamômetro JAMAR. Rev Bras Ortop.1998;33(2):150-4.

Luna-Heredia E, Martín-Peña G, Ruiz-Galiana J. Handgrip dynamometry in healthy adults. Clin Nutr. 2005 Apr;24(2):250-8. DOI: https://doi.org/10.1016/j.clnu.2004.10.007

Schlüssel MM. Dinamometria manual de adultos residentes em Niterói, Rio de Janeiro: estudo de base populacional [Dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2006.

Crosby CA, Wehbé MA, Mawr B. Hand strength: normative values. J Hand Surg Am. 1994;19(4):665-70.

Peters M. Incidence of left-handed writers and the inverted writing position in a sample of 2194 German elementary school children. Neuropsychologia. 1986;24(3):429-33.

Provins KA. Handedness and speech: a critical reappraisal of the role of genetic and environmental factors in the cerebral lateralization of function. Psychol Rev. 1997;104(3):554-71. DOI: https://doi.org/10.1037/0033-295x.104.3.554

Fernandes LA, Souza TA, Oliveira JRV, Ribeiro SRO, Lage GM. Aplicação da estimulação transcraniana por corrente contínua na melhoria do desempenho manual. Rev Port Cien Desp. 2017;3(S3):13-24. DOI: https://doi.org/10.5628/rpcd.17.S3A.13

Doyen AL, Dufour T, Caroff X, Cherfouh A, Carlier M. Hand preference and hand performance: cross-sectional developmental trends and family resemblance in degree of laterality. Laterality. 2008;13(2):179-97. DOI: https://doi.org/10.1080/13576500701764124

Nalçaci E, Kalaycioğlu C, Ciçek M, Genç Y. The relationship between handedness and fine motor performance. Cortex. 2001;37(4):493-500. DOI: https://doi.org/10.1016/s0010-9452(08)70589-6

Downloads

Publicado

2018-12-31

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Fernandes LA, Bruno MG, Lage GM, Matos C de O, Walker PCL, Souza TA. Análise da assimetria de força de preensão manual entre os sexos. Acta Fisiátr. [Internet]. 31º de dezembro de 2018 [citado 23º de abril de 2024];25(4):162-6. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/163852